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Brasil “É triste ver o nome do meu pai na lama”, disse a filha do presidente Michel Temer

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Luciana Temer: a filha primogênita do presidente da República. (Foto: Facebook/Reprodução)

Ela cresceu ouvindo o pai declamar Castro Alves. Dele herdou a consciência moral e da mãe, a consciência cristã. E então foi construindo sua trajetória, hoje como professora de direitos constitucionais da PUC-SP e da Uninove, e presidindo o Instituto Liberta, criado pelo filantropo Elie Horn, de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Antes, foi secretária de assistência social da Prefeitura, na gestão de Fernando Haddad, a quem admira e se identifica. Ex-delegada de defesa da mulher, em Osasco, trabalhou também com o governador Geraldo Alckmin e tem Gabriel Chalita em alta conta.

Defende a legalização do aborto, das drogas e regulamentação da prostituição. Luciana Temer, 48 anos, a filha primogênita do presidente Michel Temer, foge dos paradigmas óbvios do jogo fácil das polarizações políticas. Ela decidiu compartilhar um olhar mais íntimo sobre suas crenças e valores, em uma entrevista feita ao jornal O Estado de S. Paulo.

Questionada sobre qual seria o inconsciente coletivo do brasileiro hoje, ela respondeu: “Hoje, as pessoas estão se sentindo à vontade para fazer e dizer coisas, especialmente nas redes sociais, que traduzem o que elas não tinham coragem de dizer antes face a face, e que agora estão mais livres para falar. Se por um lado isso é bom porque as pessoas podem se manifestar mais livremente, por um outro lado, esse espaço criado pela internet, pelas redes sociais, tornou as pessoas mais agressivas, mais radicais nas suas posições. Coisas que estavam no inconsciente das pessoas e que elas deixavam lá quietinhas, agora elas estão deixando os bichos ficarem mais soltos. De alguma forma, tem alguma coisa acontecendo que traz uma belicosidade nas colocações como se a gente voltasse um pouco para a idade da pedra. Eu sinto que tem um certo ambiente – que é esse ambiente virtual – que faz com que as pessoas peguem em armas e tratem as questões de forma muito agressiva”.

Sobre as crises agudas envolvendo o seu pai, Luciana foi questionada se conseguiu separar as coisas e ficar tranquila: “Não. É muito triste, muito difícil você ver o nome do seu pai, que é uma pessoa que você conhece há 50 anos, jogado na lama. Quando saiu na Globo aquela primeira chamada dizendo que havia um áudio no qual meu pai dizia pra o Joesley para subornar o [Eduardo] Cunha pra ficar calado, eu estava na rua, ouvindo o rádio. E aí eu cheguei em casa, meus filhos estavam em casa, não tinham ouvido a notícia; liguei no Jornal Nacional, e aí o meu filho virou pra mim e falou assim: ‘O que é isso? Você acredita? O que está acontecendo?’.”

“Eu falei: ‘olha, meninos, eu não ouvi esse áudio, ninguém ouviu esse áudio. Mas, eu vou dizer pra vocês, eu corto os meus dois braços se o seu avô falou uma coisa dessas. Eu conheço o seu avô há 50 anos, ele jamais, em tempo algum falaria uma frase dessas’. E, afinal, quando saiu o áudio essa frase não existia. A frase que aparece no áudio é: ‘Estou mantendo uma boa relação’. ‘Ah, você deve mesmo fazer isso’. Isto é meu pai.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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