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Colunistas O presidente do TRF-4 comenta a sentença do juiz Sérgio Moro no caso Lula

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Desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, presidente do TRF-4. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Declaração emblemática do desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, presidente do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), sobre a sentença do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), no caso em que sentenciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão:

“Tecnicamente irrepreensível. Pode-se gostar dela, ou não. Aqueles que não gostarem e por ela se sentirem atingidos têm os recursos próprios para se insurgir. O juiz Sérgio Moro fez exame minucioso e irretocável da prova dos autos. Eu comparo a importância desta sentença para a história do Brasil à sentença do juiz Márcio Moraes proferida no Caso Herzog, sem nenhuma comparação com o momento político. É uma sentença que vai entrar para a história do Brasil. E não quero fazer nenhuma conotação de apologia. Estou fazendo um exame objetivo. É uma sentença que não se preocupou com a erudição – como a sentença do juiz Márcio Moraes, lá atrás, também não se preocupou. É um exame irrepreensível da prova dos autos. É uma sentença que ninguém passa indiferente por ela”.

A declaração foi prestada em uma entrevista ao jornalista Luiz Maklouf Carvalho e publicada nesse domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo. Vale a pena ser lida.

Governo revisa espaço dos aliados que o traíram

Um recado começa a ser dado via Diário Oficial da União, a partir desta semana, aos deputados federais que pediram – e levaram – cargos do governo federal mas que na votação do relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) preferiram acompanhar o bloco da oposição formado pelo PT, PCdoB, PSOL, Rede e PDT. Foram 89 defecções dentro da base. Já no início da identificação dos cargos nomeados por deputados federais gaúchos que não voaram com o governo, com apenas dois parlamentares mapeados, foram localizadas 237 nomeações. O primeiro recado, ao que se informa, será a exoneração de apenas alguns nomes. O governo não quer brigar, por enquanto, com os aliados. Apenas mandar o recado.

O mapa dos cargos

Responsável pelo mapeamento dos cargos em poder dos parlamentares da base aliada, o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha tem em mãos dados importantes sobre a influência de cada senador ou deputado federal na ocupação de cargos de confiança. Trabalha em sintonia com o ministro Antônio Imbassahy, da Secretaria de Governo da Presidência da República.

Previdência: o próximo desafio

A próxima meta do governo é a mais ambiciosa: conquistar os 350 votos da base aliada e votar o projeto de Reforma da Previdência.

O ralo da Previdência

Um dado revelador do tamanho do rombo da Previdência Social nos cofres públicos: somando-se os recursos públicos e privados, o Brasil investiu 122 bilhões de reais em infraestrutura em 2016. Porém, segundo dados que estão sendo levados aos congressistas, de cada 10 reais arrecadados pelo Tesouro, 9 reais ficam concentrados para o pagamento de aposentadorias e salários.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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Mais de 200 CCs estão vinculados ao gabinete do governador gaúcho
Existe risco de novo calote
https://www.osul.com.br/e-um-exame-irrepreensivel-da-prova-dos-autos-diz-o-presidente-do-trf-4-sobre-sentenca-do-juiz-sergio-moro-no-caso-lula/ O presidente do TRF-4 comenta a sentença do juiz Sérgio Moro no caso Lula 2017-08-06
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