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Brasil “É uma situação de praticamente escravidão”, disse Bolsonaro sobre os médicos cubanos que trabalham no Brasil

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O governo de Cuba anunciou que vai retirar do Brasil todos os profissionais cubanos que participam do Mais Médicos. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (16) que os médicos cubanos que trabalham no Brasil por meio do programa Mais Médicos são submetidos a situação de quase escravidão e reiterou que aqueles que pedirem asilo político no Brasil serão atendidos pelo seu governo.

“É uma situação de praticamente escravidão que estão sendo submetidos os médicos e as médicas cubanas no Brasil. Imaginou confiscar da senhora 70 por cento do seu salário?”, disse Bolsonaro a jornalistas em entrevista coletiva no 1º Distrito Naval, no Centro do Rio de Janeiro.

O governo cubano anunciou na quarta-feira (14) que vai retirar todos os médicos do Brasil que participam do Mais Médicos depois que Bolsonaro afirmou que vai modificar os termos da iniciativa e estabeleceu condições ao governo cubano.

Bolsonaro também afirmou nesta sexta-feira, após se reunir com o comandante da Marinha, Eduardo Bacellar, que o almirante foi convidado para assumir o Ministério da Defesa, mas rejeitou o convite por questões pessoais. O general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva foi anunciado na terça-feira (13) como futuro ministro da Defesa.

Líderes

Os líderes políticos interessados na aproximação com Bolsonaro dizem que não querem indicar nomes, mas apenas persuadir o capitão reformado da necessidade de buscar quadros com relações diversificadas, para que faça suas escolhas com isso em mente, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

Na tentativa de estabelecer pontes com o futuro governo de  Bolsonaro, líderes do Congresso se movimentam para sugerir ao presidente eleito que escolha para sua administração nomes polivalentes – ou seja, conectados com mais de um partido. Esse lobby poderia favorecer políticos como o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, que representa o PP e o DEM na gestão de Michel Temer (MDB). Baldy esteve com Bolsonaro na quarta-feira durante três horas.

Baldy vem trabalhando nos bastidores para estreitar laços com o governo recém-eleito. Ele é muito próximo da cúpula do PP e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que está em campanha para se reeleger no comando da Casa.

Há dois obstáculos ao movimento. Ninguém acha espaço para falar a sós com Bolsonaro, sempre rodeado pelos filhos e por auxiliares. O Centrão desconfia do novo governo e prefere manter distância segura entre o Congresso e o Planalto.

Asilo

Bolsonaro voltou a afirmar que, após tomar posse como presidente, dará asilo a cubanos que pedirem. Para o presidente eleito, a “ditadura” instalada em Cuba justifica a concessão de asilos aos profissionais de saúde que estão no Brasil.

“Há quatro anos e pouco, quando foi discutida a medida provisória [que criou o Mais Médicos], o governo da senhora Dilma em alto e bom som disse que qualquer cubano que pedisse asilo seria deportado. Se eu for presidente, o cubano que pedir asilo aqui justifica, no meu entender pela ditadura na ilha, terá o asilo da minha parte”, declarou.

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