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Colunistas É vida ou morte

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Para seduzir deputados contrários ao distritão, aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, prometem votar contra a cláusula de barreira. Foto: Maryanna Oliveira/Agência Câmara

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ilimar Franco

A reforma política está com os dias contados. Os líderes da Câmara avaliam que é agora ou nunca. Depois não passará de chorumela. Dizem que se não houver mudança é porque a maioria acha o sistema proporcional melhor. Concordam que o distritão é a única chance de mudança. Mas poucos creem que alcançará quorum constitucional (308 votos). Inicia amanhã mobilização para aprová-lo.

O Rio dividido em distritos

Um defensor do voto distrital dividiu o estado do Rio em distritos para eleger seus 46 deputados federais. Cada um dos distritos teria um número de eleitores oscilando de 360 mil a 370 mil votos. A cidade do Rio teria de ser dividida em 18 distritos, pois teria 18 deputados. Seriam divididos em três distritos cada uma destas micro regiões: Campos; Niterói; São Gonçalo; Duque de Caxias e Nilópolis. As micro regiões de Petrópolis; Piraí; Cabo Frio e a cidade de Nova Iguaçu teriam dois distritos cada. O entorno de Macaé; Angra dos Reis; Resende; Volta Redonda e uma área, na divisa com Minas (de Valença a Cantagalo), teriam um representante cada.

Nova composição

Com o distritão, três deputados federais do Rio perderiam as cadeiras: Alexandre Cardoso (PRP), Luiz Ramos (PSDC) e Ezequiel Teixeira (SD). Fizeram mais votos: Marcos Mendes (PMDB), Walney Carvalho (PTB) e Wadyh Damous (PT).

STF descartado

Nesta semana, a Câmara pode encomendar o corpo do STF na votação da inconstitucionalidade das doações privadas nas eleições. Seu fim já tem ampla maioria na Corte. Só não foi consumada porque o ministro Gilmar Mendes pediu vista. Se obtiver 308 votos na Câmara, o financiamento privado deve ser mantido. Só faltará o Senado confirmar.

Carta na manga

Para seduzir deputados contrários ao distritão, aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, prometem que, se aprovado, votam contra a cláusula de barreira, garantindo fundo partidário e tempo de TV aos pequenos partidos.

Perdendo o gás

Dirigentes e líderes da Câmara garantem que, sem distritão, não passa o fim das coligações. Partidos médios (PP, PSD etc) e pequenos (PROS, PRB etc.) votam contra. E deputados dos grandes que dependem de coligações nos Estados.

A verdade e a mentira

Depoimento do delator premiado Rafael Ângulo, quarta-feira, na PF, desmentiu o delator premiado Alberto Youssef. Este, em uma de suas diversas versões, afirmou que Ângulo entregou R$ 1 milhão para a campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Ângulo simplesmente negou que tivesse qualquer conhecimento desse fato.

Saia-justa

Uma parcela da bancada do PSDB no Senado defende a manutenção do fator previdenciário como é hoje. Mas estão sendo pressionados a votar contra porque acabar com a regra foi uma das promessas de campanha de Aécio Neves.

Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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