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Brasil Economistas são quase unânimes ao prever a queda de 1 ponto percentual amanhã, na taxa básica de juros, embora haja quem veja o espaço para corte de até 1,5%.

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Ilan Goldfajn afirma em entrevista que não existe nada sem juros no mundo. (Foto: Agência Brasil)

O movimento de desaceleração dos preços e a expectativa de inflação abaixo da meta devem levar o Banco Central a acelerar o corte do juro nesta semana. Economistas acreditam que a taxa Selic cairá um ponto porcentual, para 11,25% na quarta-feira, e o ciclo de desaperto deve continuar até dezembro, quando o mercado prevê taxa de 8,5% ao ano.

Pesquisa do Projeções Broadcast com 72 instituições, mostra que 68 preveem corte do juro de 1 ponto no encontro que termina na quarta-feira, três esperam queda de 1,25 ponto, enquanto uma casa estima retração de 1,50 ponto porcentual.

A previsão majoritária está alinhada aos documentos recentes do BC que mencionaram perspectiva de “intensificação moderada do ritmo de flexibilização da política monetária em relação ao ritmo imprimido nas duas últimas reuniões do Copom”. Em janeiro e fevereiro, a taxa caiu 0,75 ponto. A última vez que juro caiu um ponto foi em meados de 2009, quando o País reagia à quebra do banco Lehman Brothers e ao estouro da crise imobiliária nos EUA.

O grande pano de fundo para o corte mais agressivo do BC é a inflação comportada. Economistas consultados pelo Boletim Focus do BC reduziram a previsão para o IPCA neste ano de 4,10% para 4,09%. O ajuste também afeta o cenário para o próximo ano e, após 36 semanas de previsões estáveis, a estimativa para inflação de 2018 caiu de 4,50% para 4,46%. Com isso, o mercado espera inflação abaixo de 4,50% nos dois anos.

“A queda da inflação foi disseminada, em particular a inflação de serviços, item de especial interesse para as autoridades monetárias”, dizem os economistas do Itaú Unibanco, que preveem corte de 1 ponto. Para eles, há cenário mais otimista para a inflação nos serviços pela piora do mercado de trabalho e pelos preços no atacado, que seguem em queda como resultado do setor agrícola.

Até Michel Temer comemora essa tendência dos preços. Nota do Planalto afirmou que “a reunião de junho do CMN avaliará a possibilidade de alteração do centro da meta de inflação para 2019”. No governo, o corte mais forte pode amenizar parte da pressão sobre o BC. Além disso, a notícia de que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer pode demorar colaborou para o ambiente pró-corte de juros.

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