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Brasil “Ele era ótimo aluno, tinha notas excelentes e uma letra perfeita”, diz funcionária de escola onde estudante matou colegas

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Adolescente foi apreendido após o ataque. (Foto: Divulgação)

A funcionária do Colégio Goyases disse que o estudante que matou dois colegas a tiros e feriu outros quatro dentro da sala de aula, na manhã de sexta-feira (20), em Goiânia (GO), não tinha problemas disciplinares. Segundo a servidora, que preferiu não se identificar, o adolescente de 14 anos estudava na instituição de ensino desde pequeno, nunca havia se envolvido em qualquer tipo de confusão e era bastante participativo.

“Ele era ótimo aluno, tinha notas excelentes e uma letra perfeita. Está conosco desde os 5 anos e o irmão dele, que tem 7, também estudava aqui. A família dele também era muito parceira e participava bastante das atividades da escola”, afirmou. A instituição fixou uma faixa no portão da escola com os dizeres: “Família Goyases em luto”.

Além das mortes de João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 14 anos, ficaram feridos Hyago Marques, Isadora de Morais, Lara Fleury Borges e Marcela Rocha Macedo. Todos estão hospitalizados.

O coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz informou que o autor dos disparos era alvo de chacotas de colegas. “Ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse. O atirador é filho de policiais militares e usou uma pistola da mãe.

Um aluno de 15 anos, que estava na sala no momento do tiroteio, também contou que o adolescente era vítima de piadas maldosas. “Ele sofria bullying, o pessoal chamava ele de fedorento, pois não usa desodorante. No intervalo da aula, ele sacou a arma da mochila e começou a atirar. Ele não escolheu alvo. Aí todo mundo saiu correndo”, relatou o estudante.

Segundo a Polícia Civil, o garoto contou que se inspirou nos massacres de Realengo, no Rio de Janeiro, e de Columbine, nos Estados Unidos. “Ele disse que vinha sofrendo bullying, ou nas palavras dele, que um colega estava amolando ele. Inspirado em outros casos, segundo ele como os de Columbine e o de Realengo, ele decidiu cometer esse crime. Ele ficou dois meses planejando a ação”, disse o delegado Luiz Gonzaga Júnior, titular da Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais.

Funcionários da escola detiveram o estudante e o levaram para a biblioteca para aguardar a chegada dos policiais. Ele foi apreendido e levado para a Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais, onde contou que atirou primeiro contra João Pedro porque ele fazia bullying com o atirador.

O delegado disse que a tragédia poderia ser ainda maior se um professor não interferisse, pois o adolescente tinha mais munição. “Ele ia matar todo mundo. Levou dois carregadores para a escola. Descarregou o primeiro, carregou o segundo, deu um tiro, mas foi abordado pela coordenadora. Ele pensou até em se matar, apontou a arma para a cabeça, mas ela o convenceu a travar a arma”, relatou o delegado.

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