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Mundo Eleições primárias embolam cenário político na Argentina

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Cristina Kirchner e o candidato situacionista à presidência da Argentina, Daniel Scioli. (Juan Mabromata/AFP)

As eleições primárias na Argentina, realizadas neste domingo (9) confirmaram a liderança do governo na disputa presidencial. O primeiro turno ocorrerá no dia 25 de outubro.

Mas os resultados divulgados nesta madrugada deixaram em aberto a possibilidade de um inédito segundo turno no país. Os números colocaram o candidato da situação, Daniel Scioli, em primeiro, com 38% dos votos. Mas isso não basta para lhe garantir a vitória no primeiro turno.
Na Argentina, para encerrar a disputa na primeira rodada, o candidato tem que marcar pelo menos 40% dos votos e abrir uma diferença de dez pontos percentuais sobre o segundo colocado. Ou, então, alcançar 45% dos votos.

Encabeçando a aliança Cambiemos (Mudemos, em português), que ficou em segundo lugar, Mauricio Macri ressaltou nesta segunda (10) que a maioria dos argentinos votou contra o governo.

“O governo tem uma minoria, que não é suficiente para vencer em um primeiro turno. Seis em cada dez argentinos estão pedindo mudanças”, afirmou.

Macri observou que o kirchnerismo teve uma baixa votação nestas primárias. Conforme noticiou a Folha, os votos obtidos por Scioli nesta primeira etapa eleitoral ficaram aquém do conquistado por Cristina Kirchner nas primárias de 2011 (50,9%).

A votação de Scioli em seu principal território, a província de Buenos Aires, que é governada por ele, ficou em 39%. Em 2011, Cristina somou 56% na região, que é a mais populosa do país e onde vivem quatro em cada dez eleitores argentinos.

“O exíguo resultado de Scioli na província indica que ele perdeu votos para o peronismo dissidente [que rompeu com o governo]. É ali que ele terá que recuperar terreno até outubro”, afirmou o analista político argentino Roberto Bacman.

Em entrevista coletiva nesta segunda (10), Scioli afirmou que não acredita que o kirchnerismo tenha perdido votos. “Há um vigor e uma vigência da Frente para Vitória [seu partido], que tem sua coluna vertebral no peronismo, nos sindicatos e nos setores populares”, disse. (Folha)

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https://www.osul.com.br/eleicoes-primarias-embolam-cenario-politico-na-argentina/ Eleições primárias embolam cenário político na Argentina 2015-08-10
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