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Colunistas Eliseu Padilha: “Vivemos a saída da crise”

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O chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, se debruça sobre o mapeamento de parlamentares da base propensos a abandonar governo. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o ministro gaúcho Eliseu Padilha, ao avaliar o primeiro ano do governo Temer, que se completa nesta sexta, admite que a reversão do quadro econômico ainda não ocorreu como o governo deseja. Na avaliação feita à Folha de S.Paulo, Padilha aponta como ponto forte desse governo o resultado de uma articulação firme, algo importante no atual sistema que atua como uma espécie de parlamentarismo: “A constituição de uma aliança forte com o Legislativo, uma base de sustentação não vista em tempo de democracia no País. São 411 deputados, dos quais 330 votam sistematicamente com o governo”. Mesmo assim, ele manda um recado claro pra a base: “Ou tu é governo ou tu é oposição. Quem não vota com o governo dá sinais de que não gostaria de continuar”.

Sobre a crise

Eliseu Padilha identifica sinais de que a crise está se dissipando e explica que “temos sinais de reversão da crise. No começo, não são muito fortes. Vem uma crise profunda, estabiliza e, depois, começa a sair dela. Vivemos a saída da crise” e sinaliza que logo adiante já será percebida essa reversão. “No fim do segundo semestre deste ano e no primeiro semestre do ano que vem.”

Otimismo com as reformas

Nesta entrevista à Folha, o chefe da Casa Civil avalia que hoje o governo já está bem próximo de conquistar os 308 votos para aprovar a reforma da Previdência e que, quando colocar a proposta em votação, será para aprová-la. Explica que “temos ainda [as reformas] fiscal e política, ainda este ano. O governo também está em busca de parceiros do setor privado e temos grandes empreendimentos para acelerar”.

A lição do Dr. Ariel Dotti, 83 anos.

Um dos mais experientes e renomados advogados na área do Direito Penal, o professor René Ariel Dotti, 83 anos, que atua como assistente de acusação, defendendo a Petrobras no processo criminal do triplex do Guarujá, em que o ex-presidente Lula é réu, chamou a atenção pela lição de ética e profissionalismo que proporcionou, diante das insistentes e grosseiras intervenções do seu colega, o defensor do réu, Cristiano Zanin. A certa altura, Dotti dirigiu-se o juiz Sérgio Moro e à assistência da audiência para demarcar sua posição em relação a uma contradição apontada por Moro nas declarações de Lula: “O magistrado tem o interesse de apurar o ato e as condições pessoais do acusado na individualização da pena, se for o caso, seus antecedentes, sua moral inclusive. O juiz pode perguntar porque é matéria de fixação da pena. Parece que não se respeita a autoridade do juiz do caso, inclusive falando sem pedir previamente a palavra. Proteste contra o juiz, recorra contra o juiz, mas não enfrente o juiz na audiência”. A manifestação do Dr. Dotti viralizou nas redes sociais.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/eliseu-padilha-vivemos-saida-da-crise/ Eliseu Padilha: “Vivemos a saída da crise” 2017-05-12
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