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Mundo Em 48 horas, o presidente da França, Emmanuel Macron, perdeu quatro ministros acusados de corrupção

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Aos 39 anos, Macron é o presidente mais jovem da história da França. (Foto: Reprodução)

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta quarta-feira (21) a formação de seu novo governo, após ter perdido importantes aliados nos últimos dois dias.

O anúncio já estava programado, pois é de praxe que o presidente reformule o gabinete após as eleições legislativas, realizadas na sequência das presidenciais. Não houve, porém, grandes mudanças nos ministérios.

Os anúncios foram ofuscados pela renúncia de quatro ministros durante as 48 horas anteriores, devido a suspeitas – que ainda não foram provadas – de desvio de recursos por aliados.

Três deles representavam o MoDem (Movimento Democrático), formação de centro que apoiou a candidatura de Macron à presidência.

As renúncias foram resultado da acusação de que o MoDem empregou fundos do Parlamento Europeu para financiar seus cargos na França. Eles negam a denúncia.

Entre as baixas está a de François Bayrou, líder do partido, que deixou o cargo de ministro da Justiça na quarta. A ministra da Defesa havia se demitido na terça. Comentando as saídas, o porta-voz do governo Macron, Christophe Castaner, afirmou à rádio Europe 1 que elas “simplificam as coisas”.

O MoDem e a República em Marcha! – o movimento do presidente – concorreram coligados nas eleições legislativas deste último dia 18.

Aliados, eles conquistaram 350 assentos na Assembleia Nacional francesa, composta de 577 cadeiras. Deles, 308 correspondem ao República em Marcha!, e 42, ao Movimento Democrático.

Como são necessários 289 deputados para ter a maioria parlamentar, Macron poderia governar mesmo sem contar com o apoio do MoDem. Mas ele nomeou dois de seus membros para o novo governo na quarta, em um importante gesto de aproximação.

Equilíbrio

Apesar das dramáticas renúncias, haverá poucas mudanças no governo, que tinha sido constituído havia um mês pelo presidente.

O conservador Édouard Philippe mantém o cargo de premiê, e não há alterações em postos-chave. O socialista Gérard Collomb continua com a pasta de Interior e o socialista Jean-Yves Le Drian mantém o Ministério de Europa e Assuntos Externos.

O presidente distribuiu pastas a ministros de direita e de esquerda, na tentativa de cumprir com sua promessa de borrar as linhas entre as divisões partidárias. Integraram o governo também membros da sociedade civil.

As denúncias são um tema bastante sensível na política francesa recente. Suspeitas de irregularidades desmontaram a campanha do conservador François Fillon, dos Republicanos, à presidência. Antes disso, Fillon havia sido considerado o favorito ao cargo.

Os Republicanos serão a principal oposição a Macron na Assembleia Nacional após terem recebido 137 assentos nas legislativas do dia 18.

Mas o partido rachou nesta semana, com o anúncio da formação de um grupo parlamentar paralelo com entre 30 e 40 deputados conservadores. Eles se dispõem, ao contrário do restante dos deputados dos Republicanos, a apoiar parte das reformas liberais de Macron. (Folhapress)

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