Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 19 de março de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Um movimento importante foi realizado ontem no tabuleiro da vida institucional do Estado. Lideranças institucionais e politicas, representantes de instituições, reuniram-se na Assembleia Legislativa para debater uma nova forma de enfrentamento das dificuldades.
Representantes dos poderes
Atenderam ao chamado para o diálogo, o presidente da Assembleia Legislativa, Luis Augusto Lara, o governador, Eduardo Leite, o vice, Ranolfo Vieira Júnior, e o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, além de autoridades de outras áreas e dirigentes de entidades de diversos segmentos da economia.
Proposta arrojada
A proposta é arrojada: iniciar um trabalho harmônico com políticos de diferentes partidos e com variadas ambições. Um exemplo prático foi trazido pelo governador Eduardo Leite. Ele comentou a discussão com a bancada federal gaúcha sobre as emendas parlamentares e explicou: “se olharmos no conjunto de quatro anos de mandato, cada deputado tem direito a R$ 15 milhões, e ainda R$ 250 milhões da bancada, recursos que somados representam mais do que o Estado tem de disponibilidade de caixa para fazer investimento sozinho por conta de sua restrição financeira”.
Estado pendurado
Um sério problema é vivenciado pelo Estado: uma liminar do ministro Marco Aurélio, do STF, autorizou o governo gaúcho a deixar de pagar a amortização mensal da dívida com a União. Em caso de suspensão desta medida cautelar, as despesas do Estado cresceriam em R$ 500 milhões mensais ou R$ 6 bi anuais.
Harmonizar propostas
A articulação com a bancada federal, para direcionar recursos das emendas, uma ideia simples, partiria de uma ação conjunta. O objetivo seria o direcionamento das emendas parlamentares para atender projetos específicos em área de saúde e segurança, buscando a oportunidade de aplicação organizada destes recursos. O governador exemplificou: “não adianta colocar volume grande no hospital, se o que é preciso é descentralizar e atender em polos regionais”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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