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Notícias Em busca de um candidato à Presidência da República, parte do PMDB corteja o tucano José Serra

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Legenda está de olho no senador tucano pelo alto índice de conhecimento nacional de seu nome após duas disputas presidenciais. (Foto: Lucas Uebel/ O Sul)

Em meio à crise do governo Dilma Rousseff, partidos da base aliada já começam a articular candidaturas próprias ao Palácio do Planalto em 2018. O senador José Serra (PSDB-SP) é cortejado por parte do PMDB, com quem tem jogado de forma afinada no Senado, e o PDT abriu conversa com Ciro Gomes (Pros). Com o fim da aliança com o PT já decretada por líderes como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), o PMDB está de olho em Serra pelo alto índice de conhecimento nacional de seu nome, após ter disputado duas eleições presidenciais, em 2002 e 2010.

A sigla aposta na disputa interna no PSDB, que tem mais dois pré-candidatos, o senador Aécio Neves (MG) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. As conversas têm sido conduzidas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem dado destaque a Serra na Casa, encampando projetos dele e chamado o senador tucano para presidir grupos de trabalho, como o do “pacto nacional pela defesa do emprego”.

Serra nega a existência de negociações com o PMDB e diz, em conversas reservadas, que é cedo para discutir 2018. Ele tem afirmado que o segundo mandato da presidenta está ainda no começo e que a divulgação desse assunto atrapalha seu trabalho legislativo. Segundo pessoas próximas ao senador, ele não vai tomar qualquer decisão em meio às incertezas sobre o governo Dilma.

Irmãos Gomes

Em outra frente, o presidente do PDT, Carlos Lupi, conversou na última semana com os irmãos Ciro e Cid Gomes (Pros). Ele já havia se reunido recentemente com o prefeito de Fortaleza (CE), Roberto Cláudio, que faz parte do mesmo grupo político.

Lupi afirmou que o PDT pretende ter candidato próprio à Presidência em 2018, mas negou que a negociação com Ciro passe por esse ponto. “Primeiro vamos discutir o projeto, depois, o nome. Pode ser o [senador] Cristovam Buarque [PDT-DF].” Questionado se Ciro seria um nome para a Presidência, porém, pelo PDT, Lupi disse que sim: “Não tem veto a ninguém”.

Ciro afirmou que analisa “com carinho” a hipótese de ser novamente candidato presidencial em 2018 e esse caminho pode ser seguido no PDT, partido que atualmente está na base da mandatária. As conversas com a legenda já existem e, segundo o presidente do partido, as tratativas para que o grupo político de Ciro ingresse nos quadros da sigla estão em estágio avançado.

“As conversas com o Ciro estão bem adiantadas para a filiação. Não estamos condicionando a vinda dele e do grupo dele à candidatura, mas ele, claro, pode ser nosso candidato. Por que não?”, disse Lupi à agência Reuters. Ciro já foi candidato à Presidência nas eleições de 1998 e de 2002 e o presidente da sigla lembrou que o PDT apoiou a candidatura do ex-governador na segunda oportunidade. “Ele teve nosso apoio ainda na época do [Leonel] Brizola e nós temos boa relação entre nosso partido e a turma do Ceará”, declarou o pedetista. “O partido entende que precisa se lançar e não concorda com muito do que está aí.”

O PDT, partido do ministro do Trabalho, Manoel Dias, votou contra o governo no Congresso quando foram analisadas medidas provisórias que restringiram o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas. Essas matérias faziam parte do ajuste fiscal que vem sendo realizado pelo governo Dilma.

Alianças

Já o movimento no PMDB em torno de filiações não se resume a Serra. Os peemedebistas do Senado estão às turras com o vice-presidente da República, Michel Temer, que é o presidente do partido, por causa da senadora Marta Suplicy (sem partido-SP), que deixou o PT.

O PMDB do Senado quer filiar Marta para lançá-la à prefeitura de São Paulo, mas Temer insiste na aliança com o PT para a reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT) com o peemedebista Gabriel Chalita de vice. Marta pretende se filiar ao PSB e tem dito que o PMDB “fechou as portas” para ela quando aderiu à gestão de Haddad.

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