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Armando Burd Em direção ao subsolo do poço

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Distante, a população brasileira alimenta os cofres com impostos. Nos bastidores da capital federal, tratam de promover a gastança. (Foto: EBC)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Não adiantou o esforço e a competência do ministro da Economia, Paulo Guedes. O rombo previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 irá a 124 bilhões e 100 milhões de reais. Será o sétimo consecutivo, marcando a trajetória de desarranjos fiscais e determinando o crescimento da dívida pública. No orçamento de 2019, faltarão 110 bilhões para fechar as contas.

Está evidente

Ao final do ano, vamos registrar os resultados de uma reforma da Previdência nada mais do que tímida e inóqua. Quanto à falta de dinheiro para pagar aposentadorias e pensões, continuará devastando o Tesouro Nacional.

Desmiolados

Parlamentares, que se deixam levar por uma minoria, são desprovidos de qualquer capacidade para avaliar o futuro da Previdência. Alguns, não acreditando na evidência dos números, estão dispostos a acender um palito de fósforo para ver se tem gasolina no tonel.

Mordida amarga

A Associação Comercial de São Paulo é uma das poucas instituições do País que se dedica a pesquisar sobre temas de interesse público e com coragem de divulgar os resultados. Exemplo: ao comprar um ovo de Páscoa de 40 reais, o consumidor paga 24 reais e 58 centavos pelo produto. Os demais 15 reais e 42 centavos são impostos.
Ilha da Fantasia e dos vícios

O plenário da Câmara dos Deputados lotou ontem durante sessão solene em homenagem aos 59 anos da capital federal. Na tribuna, o vice-governador Paco Britto falou sobre o sonho coletivo de outrora dos brasileiros pela construção de “uma cidade monumental no meio do sertão brasileiro”. Citou também os seus problemas e desafios.

É claro que não se referia aos problemas e desafios que causa com o desvario de gastos, sustentados pelo dinheiro suado dos impostos.

Prova de que o dinheiro jorra

A 16 de abril de 1999, em meio à série de denúncias de irregularidades cometidas por senadores e deputados federais, a cúpula do Congresso baixou norma, oficializando a utilização de passagens aéreas por qualquer pessoa indicada pelos parlamentares. Permitiu ainda aos eleitos acumular créditos, usando em viagens para onde e quando quiser.

Coisas que só poderiam acontecer em uma cidade monumental no meio do sertão. Longe dos que patrocinam a farra.

Falta de vergonha e algo mais

Outra da cidade monumental no meio do sertão: a 16 de abril de 1993, nove mulheres de parlamentares entraram na lista do trem da alegria que efetivou sem concurso público 243 funcionários com cargos em comissão do Senado.

Melhor definição, impossível

O escritor Nelson Rodrigues costumava dizer: “Em Brasília ninguém é culpado e todos são cúmplices.

Vai dar congestionamento

O magistério e outras categorias com salários menores no Estado examinam medida judicial que privilegia o pagamento salarial antecipado aos servidores da Secretaria da Fazenda.

Em busca da razão

A propósito de um debate que se estabeleceu semana passada, o artigo 116 da Constituição do Estado é claro: “Fica vedado aos procuradores receber a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens e custas processuais.” Para usufruir de benefício, baseiam-se no que foi assinado pelo governo Sartori em dezembro do ano passado.

Paciência esgotou

O consórcio, que venceu a licitação em 2010 para a reconstrução do Cais Mauá, pediu ontem novo prazo ao governo. Passados nove anos, não fez nada e ainda deve ao Estado. Em vez de renegociar precisa começar logo as obras ou levantar acampamento. Aliás, nem acampamento existe.

Perda do bom senso

O que de mais lamentável pode ocorrer a um município, Estado ou País é constatar que seus dirigentes não têm preocupação com o juízo que a população faz sobre eles.

No sentido literal

O País segue conduzido por decisões dos caminhoneiros.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/em-direcao-ao-subsolo-do-poco/ Em direção ao subsolo do poço 2019-04-16
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