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Por Redação O Sul | 28 de abril de 2017
Durante um discurso inflamado na reunião anual da Associação Nacional de Rifles dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump defendeu nessa sexta-feira o direito ao porte de armas por qualquer cidadão de seu país. “Eu prometo, como chefe da Casa Branca, que nunca infringirei o direito individual de manter e portar armas em nossa terra”, declarou. “Liberdade não é um presente do governo, mas acima de tudo é um presente de Deus.”
Ele aproveitou a ocasião para agradecer o apoio que recebeu da entidade na eleição presidencial de novembro do ano passado, quando derrotou a senadora democrata Hillary Clinton. E acrescentou, com o dedo em riste: “Para esta Associação, eu digo com orgulho que nunca desapontarei vocês, que agora têm um amigo no comando dos Estados Unidos”.
A fala não poupou críticas ao seu antecessor Barack Obama, do Partido Democrata, que defendia o controle de armas. “O ataque de oito anos contra as liberdades da Segunda Emenda chegou ao fim”, ironizou, em uma referência ao tempo de mandato do chefe anterior do Executivo.
Trump é o primeiro presidente norte-americano a discursar na Associação Nacional de Rifles desde 1983. Na época, o então presidente Ronald Reagan (também do Partido Republicano) participou de um evento da entidade, como entusiasta do porte de armas.