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Brasil Em evento com o presidente Michel Temer, o juiz Sérgio Moro defendeu o fim do foro privilegiado e cobrou verbas para a Polícia Federal

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"Não se pode excluir a possibilidade de que o homicídio esteja relacionado a esta ação penal, já que, na fase de investigação, o referido acusado aparentemente confessou seus crimes e revelou crimes de outros", escreveu o magistrado. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O juiz federal Sérgio Moro fez um discurso direto sobre o fim do foro privilegiado, a manutenção da possibilidade de prisão em segunda instância e o fortalecimento da PF (Polícia Federal) durante evento em São Paulo, que teve a presença do presidente Michel Temer e outros membros do governo. “Todas as pessoas precisam ser iguais perante a lei”, afirmou Moro, um dos agraciados da premiação Brasileiros do Ano 2017, ao defender o fim do foro.

O magistrado elogiou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que estava na cerimônia, mas cobrou: “Embora o magnífico trabalho do senhor, parece que algum investimento se faz necessário para o refortalecimento da Polícia Federal”.

No momento em que Moro foi receber o prêmio da noite, todos os outros premiados se levantaram para aplaudi-lo – exceto Temer, Meirelles, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

Moro também prestou homenagem ao ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro. “Prometi para a família de Teori seguir com o seu legado.” O ministro era relator da Operação Lava-Jato no Supremo.

Presidenciáveis

Na premiação também estiveram presentes presidenciáveis declarados e outros nem tanto. No hall de entrada do teatro Tom Brasil, na Zona Sul de São Paulo, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), por exemplo, disse que não pensa em ser candidato a vice de nenhum candidato à presidente do PSDB: “Minha prioridade não é ser candidato a vice do Alckmin. O Democratas está em um processo de refundação que pode terminar com a escolha de um candidato próprio.”

O prefeito de Salvador não quis relacionar o próprio nome como um possível candidato, mas se lembrou do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como um nome forte e também sinalizou conversas de fora do círculo político. “Também estou conversando com nomes de fora da política. Acredito em nomes novos que apareçam através da política e não contra a política”, afirmou.

ACM Neto também comentou sobre as candidaturas que aparecem liderando as pesquisas de intenção de voto, a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). “É um equívoco os partidos apostarem que Lula não será candidato. É preciso se preparar para enfrentá-lo na rua”. Ele também considera que a candidatura de Bolsonaro deve se desidratar até às eleições.

Outro possível presidenciável que passou pelo hall de entrada do teatro foi o senador Álvaro Dias (Podemos-PR). Dias diz não se sentir desanimado com as recentes pesquisas. “As manchetes deveriam ser: Lula e Bolsonaro estão inviabilizados pela rejeição”. Sobre o governo federal, Dias provocou: “O presidente Temer não precisa se preocupar em encontrar um candidato para defendê-lo em 2018. O que o governo vai precisar encontrar é um bom advogado”.

Um quase presidenciavel que estava na festa foi o apresentador Luciano Huck. Ele manteve o discurso dos últimos dias – de que pretende participar da política com os movimentos cívicos. No palco, Huck lembrou do acidente aéreo de que foi vítima e afirmou que, por conta desse acidente, tem se questionado sobre qual seria sua missão. O apresentador afirmou que está disposto a colaborar da forma que puder. Sem se colocar como candidato, falou que o País precisa investir na renovação política e que “não é justo o Brasil ter que escolher entre o sujo e o mal-lavado”.

O prefeito João Doria (PSDB) e o ministro Henrique Meirelles, que é filiado ao PSD e também é cotado como presidenciável, não falaram na chegada do teatro.

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