Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de novembro de 2015
Caminhoneiros iniciaram nesta segunda-feira (09) uma paralisação em todo o País. A criação de uma tabela referencial do frete, a redução do custo do diesel, a renegociação dos financiamentos de veículos e a saída da presidenta Dilma Rousseff do governo estão entre as reivindicações dos trabalhadores. No Rio Grande do Sul, os trabalhadores se anteciparam e começaram a realizar na noite deste domingo (08) protestos em rodovias.
Nesta segunda, de acordo com informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e do CRBM (Comando Rodoviário da Brigada Militar), manifestações ocorrem na BR-392, em Pelotas e Canguçu; na BR-472, em Santa Rosa; na BR-101, emTrês Cachoeiras; na BR-116, em Vacaria; na BR-386, em Soledade; na BR-285, em Carazinho, Mato Castelhano e Entre Ijuís; na ERS-122, em Farroupilha; e na RSC-287, em Santa Cruz do Sul.
Os manifestantes, que também se concentram em postos de combustíveis, permitem, na maioria dos pontos, a passagem de veículos leves, ônibus e caminhões com cargas vivas e perecíveis. Os demais caminhoneiros são abordados para aderir à paralisação.
Em Canguçu, dois caminhões foram apedrejados durante a madrugada desta segunda quando decidiram seguir viagem ao invés de participar dos protestos. Nesta manhã, um veículo foi apedrejado na BR-116, em Camaquã. Também houve queima de pneus em alguns trechos.
Além do RS, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, São Paulo, Tocantins, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Espírito Santo registram protestos em estradas. Diversas rodovias estão bloqueadas. A greve foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte. A maioria dos manifestantes é formada por trabalhadores autônomos.