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Brasil Em novo programa eleitoral, Bolsonaro ataca as visitas de Fernando Haddad a Lula na prisão

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Para o presidenciável do PT, esquema pode ser esclarecido com delação premiada. (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O novo vídeo do programa eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL) ataca as visitas de seu adversário Fernando Haddad (PT) ao ex-presidente Lula, preso desde abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba após condenação em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A campanha destaca manchetes de sites noticiosos sobre as visitas e recuo do candidato, que não manterá a agenda de visitas, a pedido de Lula. O programa também faz referência à diminuição do uso do vermelho nos materiais de campanha do PT.

Num vídeo produzido, que conta com infográficos, vinhetas, recursos gráficos e uma entrevista com Bolsonaro, a apresentadora fala da sofisticação do programa do adversário, citando que Bolsonaro votou contra a criação do fundo público de campanha. “Você vai perceber que nosso programa de TV é muito simples se comparado à campanha do PT”, diz.

O programa traz ainda mensagens de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais. O candidato fala de sua trajetória desde 2014, quando decidiu que lançaria a candidatura para a Presidência e cita passagem da Bíblia.

Visitas suspensas

Pela primeira vez desde que foi registrado candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad não visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na prisão , em Curitiba (PR), em uma segunda-feira. A mudança na rotina do ex-ministro faz parte da estratégia do PT de tentar mostrar um Haddad mais “descolado” da figura do ex-presidente.

Nas últimas cinco segundas-feiras, Haddad visitou o ex-presidente em Curitiba para debater o rumo da campanha presidencial. Semana passada, um dia depois do primeiro turno presidencial, a visita dele foi usada pelo adversário Jair Bolsonaro (PSL) para atacá-lo. O capitão da reserva o chamou de “pau mandado de presidiário” e de “marmita de corrupto preso”.

Na avaliação da cúpula da campanha de Haddad, para ganhar eleitores que não votaram nele no primeiro turno, é preciso mostrar que o ex-ministro vai ter autonomia para comandar o País, de forma independente de Lula. Na última visita, o ex-presidente acenou para o mesmo lado ao liberar Haddad das visitas.

Oficialmente, a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, disse que a mudança de rota se deve ao pouco tempo de campanha no segundo turno.

“Não sei qual vai ser o tempo, a disposição, as condições para que nosso candidato possa conversar com o ex-presidente. Se for possível, ele vai. Se não, vamos fazer campanha”, disse.

O PT acredita que, além de passar uma mensagem para o eleitorado que rejeita Lula, ao deixar de visitar o ex-presidente, Haddad abre espaço para ganhar apoios de políticos de outros partidos. É o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que já se disse contrário a Bolsonaro, mas prega que não tem motivos para apoiar o PT.

Nesta segunda-feira, Lula recebeu a visita do tesoureiro do PT, Emidio de Souza.

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