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Mundo Em São Francisco da Califórnia, turista já tem lugar para usar maconha

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Possibilidade de uso legal da maconha atrai turistas. (Foto: Reprodução)

São Francisco, na Califórnia, é a primeira cidade americana a ter um lounge para fumar maconha. O Barbary Coast Dispensary funciona em moldes semelhantes às cafeterias de Amsterdã. Esse tipo de estabelecimento resolve um problema para os usuários recreativos da maconha. Embora a compra e venda em varejistas seja permitida, é proibido fumar em locais públicos. Turistas também podem frequentar o lounge, desde que sejam maiores de 21 anos e apresentem um documento de identificação.

Dos estados americanos que legalizaram o consumo da droga, a Califórnia é o único a permitir seu uso em lounges especialmente projetados para esse fim. Nestes estabelecimentos, a entrada de crianças é proibida. A prefeitura de São Francisco estuda conceder novas licenças, mas ainda depende de as autoridades de saúde finalizarem as leis de proteção aos funcionários do lounge e de tratamento do cheiro do produto, de modo que não afete os vizinhos.

Outras cidades da Califórnia estão aderindo a ideia. West Hollywood aprovou planos para emitir até oito licenças e Alameda pretende autorizar dois. Sacramento, Los Angeles e outras cidades estão discutindo a questão, mas não ainda não autorizaram nenhum lounge. Oakland e South Lake Tahoe têm, cada uma, um pequeno salão para fumar, mas não tão organizado quanto o Barbary Coast Dispensary.

O Barbary, decorado como um bar convencional, com televisões transmitindo esportes, funciona como dispensário médico desde 2013. Em 2107, abriu o lounge apenas para quem faz uso medicinal da maconha. Em 11 de janeiro deste ano, recebeu licença de uso recreativo. Dois outros dispensários com salas de degustação ficam a três quarteirões de distância, mas, por enquanto, só tem autorização para o consumo de pacientes.

Criação de salas de degustação barrada no Colorado

O avanço da criação de lounges na Califórnia não encontra eco em outros estados que também regularizaram o consumo da maconha. Em Massachusetts, os chamados “cafés de cannabis” estão em discussão, mas tanto a prefeitura quanto a polícia locai são contrárias à ideia. A decisão foi adiada para o próximo verão, quando começa a venda de maconha no varejo.

No Colorado, um dos primeiros estados a legalizar amplamente, uma lei estadual que previa a criação das salas de degustação foi barrada, mas cada cidade pode fazer sua própria regulamentação. Denver, por exemplo, autorizou lounges onde os consumidores levam sua própria maconha. Até agora, foi emitida uma única autorização. Nevada adiou para 2019 a votação sobre o assunto, enquanto Alasca e Oregon rejeitaram a proposta.

O que pode ou não

Ainda que os principais objetivos das leis que regulamentam o uso, o comércio e a produção da droga estejam mais ligados a questões como saúde, segurança e arrecadação de impostos, essas políticas acabam atraindo visitantes. E por mais liberais que os destinos pareçam, é preciso respeitar as regras locais, para que a viagem não acabe em uma bad trip.

Na festiva Amsterdã, por exemplo, a erva só pode ser comercializada nos famosos coffeshops, onde menores de 18 anos não entram e cada pessoa pode comprar até cinco gramas por dia. Também é preciso ficar atento às leis na Espanha, onde a existência dos clubes canábicos, sobretudo em Madri e Barcelona, passa a sensação de que o país pode ser uma nova Holanda. Mas esses grêmios, legalmente, são restritos a membros, que devem ser moradores das cidades onde se encontram.

Na Jamaica, as leis em relação ao consumo e porte da ganja, como a planta é chamada por lá, também foram bem suavizadas nos últimos anos. Desde 2015, cada cidadão pode plantar até cinco pés de maconha, o porte de até 56 gramas foi descriminalizado e alguns locais particulares permitem o consumo. Mas não encare o país como um parque temático da fumaça: comprar e vender maconha por lá ainda é proibido.

O Uruguai também aparece neste roteiro desde que o governo legalizou a produção e a comercialização, mas apenas para uruguaios ou estrangeiros que morem no país. Para os demais, uma sugestão é visitar o Museo del Cannabis, em Montevidéu.

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https://www.osul.com.br/em-sao-francisco-da-california-turista-ja-tem-lugar-para-usar-maconha/ Em São Francisco da Califórnia, turista já tem lugar para usar maconha 2018-03-16
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