Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 14 de julho de 2015
“Já me chamaram de papa-defunto e de louca”, conta a auxiliar de enfermagem Luisa Dalva, 31 anos, sobre o hábito de correr todos os dias por entre lápides de um cemitério em São Paulo.
Em menos de um mês, a maratonista conseguirá a chancela da prefeitura no seu hábito matinal: uma pista de corrida será instalada no cemitério onde ela corre, com cinco paradas e um quilômetro e meio de extensão.
O poder público tem um plano para os 22 cemitérios municipais paulistanos. “Torná-los mais parecidos com parques do que com lugares mortos, sempre respeitando a memória de quem está enterrado”, diz a chefe do Serviço Funerário, Lúcia Salles França Pinto.
As mudanças para tornar as áreas verdes lugares mais vivos incluem tours noturnos, o estímulo a encenação de peças e de concertos e introduzir passeios autoguiados, além do uso de cães de guarda nos cemitérios e da promessa de implantação de internet sem fio em todas as necrópoles de São Paulo. (Folhapress)