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Brasil Em São Paulo, ex-presidentes do Metrô e membros de governos viraram réus

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Membros do governo já presidiram Metrô. (Foto: Divulgação: Metrô/SP)

A Justiça de São Paulo tornou réus seis ex-presidentes do Metrô de São Paulo e membros do governo paulista e da prefeitura da capital por suspeita de improbidade administrativa. Entre eles, estão o atual secretário de Transportes do Estado, Clodoaldo Pelissioni, e o chefe de gabinete da Prefeitura de São Paulo, Sergio Avelleda. Ambos já foram presidentes do Metrô.

Eles serão processados a respeito da compra, em 2011, de 26 trens do metrô por R$ 615 milhões. Eles seriam utilizados na linha 5-lilás do metrô, mas ficaram parados porque suas obras de ampliação não haviam terminado. Só após o julgamento do caso, os suspeitos poderão ser considerados culpados ou inocentes.

A assessoria de Pelissioni informou que ele irá se manifestar em breve sobre o processo. A reportagem ainda não obteve retorno do Metrô de São Paulo. Os demais suspeitos ainda não foram localizados.

Na decisão, o juiz Adriano Marcos Laroca aponta ser necessária a produção de provas “para demonstrar, com certeza, que a conduta dos agentes não atentou especificamente aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e eficiência, muito menos causou dano ao erário”.

Sobre os ex-presidentes do Metrô envolvidos no processo, o magistrado diz que a atuação deles no caso “decorreria da omissão, diante do alegado ‘descalabro administrativo” da situação (…), demonstrando, assim, também uma ineficiência administrativa”.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, o ponto central da denúncia, de 2016, é a definição da bitola dos trens.

As peças compradas não teriam o tamanho correto para serem utilizadas na linha 5, o que “revela o total desprezo pela coisa pública, eis que, a mesma linha 5-lilás do metrô tem trens com bitolas diferentes; qual seja os trens que partem num sentido do trajeto devem ser trocados por outros”.

Na época, o promotor Marcelo Milani avaliou que isso mostrava “ser impossível a completa integração das linhas em manifesto prejuízo ao erário e principalmente a população usuária, tendo em vista que na situação atual nunca ocorrerá a total integração das linhas do metrô”.

Além de Pelissioni e Avelleda, tornaram-se réus: Jurandir Fernandes, ex-secretário dos Transportes Metropolitanos; Laércio Mauro Biazotti, ex-diretor de planejamento e expansão dos transportes metropolitanos; David Turbuk, ex-gerente de concepção e projetos de sistemas no Metrô; Jorge José Fagali, ex-presidente do Metrô (12 de agosto de 2008 a 11 de fevereiro de 2011); Peter Berkely Bardram Walker, ex-presidente do Metrô (19 de abril de 2012 a 05 de junho de 2013); Luiz Antonio Carvalho Pacheco, ex-presidente do Metrô (10 de junho de 2012 a 11 de março de 2013); Paulo Menezes Figueiredo, ex-presidente do Metrô (desde 04 de setembro de 2015).

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https://www.osul.com.br/em-sao-paulo-ex-presidentes-do-metro-e-membros-de-governos-viraram-reus/ Em São Paulo, ex-presidentes do Metrô e membros de governos viraram réus 2018-04-18
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