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Brasil Em sua defesa no julgamento do impeachment no Senado, Dilma pretende fazer um discurso de caráter pessoal

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Dilma quer reforçar a tese de que o processo está sendo realizado contra a Constituição e enumerar os efeitos do que chama de "golpe" nas esferas política, social e econômica do País (Foto: Folhapress)

Em sua última defesa no julgamento no Senado, Dilma Rousseff pretende fazer um discurso de caráter pessoal no qual dirá que o processo de impeachment foi criado de maneira artificial para tirá-la do cargo após “vingança” e “chantagem” do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O pronunciamento que Dilma fará na segunda-feira (29) no plenário do Senado para se defender das acusações de que cometeu crime de responsabilidade fiscal ainda está em fase de construção e deve ser fechado domingo (28), com a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Obcecada por detalhes, a petista estuda cada citação até a última vírgula, contam auxiliares, e tem lido textos do período do ex-presidente Getúlio Vargas para se inspirar na redação do discurso. A ideia da presidenta afastada é fazer um discurso menos jurídico e técnico, estilo ao qual sempre foi mais afeita, para apostar em trechos autorais e emocionais sobre sua trajetória na “luta pela democracia”. Dilma quer reforçar a tese de que o processo está sendo realizado contra a Constituição e enumerar os efeitos do que chama de “golpe” nas esferas política, social e econômica do País.

Segundo aliados, a petista vai mostrar que o processo de seu impeachment “ameaça” a estabilidade democrática e jurídica e deixará “marcas” na história do Brasil. Um auxiliar de Dilma disse que ela está determinada a fazer de sua fala um “momento de impacto”, em busca do apoio dos senadores mas, mais do que isso, quer um “registro histórico”, diante de um cenário praticamente irreversível contra ela.

Os argumentos para justificar sua inocência serão os mesmos ecoados por sua defesa: não cometeu crime de responsabilidade fiscal e o processo foi “marcado” pelo “desvio de poder” de Cunha, responsável por conduzir o impeachment na Câmara. (Folhapress)

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