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Brasil Em um ano marcado pela crise política e por discussões sobre a reforma da Previdência, o otimismo do brasileiro perante a sua aposentadoria caiu

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Ranking analisou situação em 15 países. (Foto: Agência Brasil)

Em um ano marcado pela crise política e por discussões sobre o projeto de reforma da Previdência, o otimismo do brasileiro perante a sua aposentadoria caiu. De acordo com o Instituto de Longevidade Mongeran Aegon, que mede anualmente o índice de preparo para a aposentadoria, o resultado brasileiro vai na contramão da uma tendência verificada em vários países.

O índice apresentou melhora no preparo para aposentadoria ou manutenção da nota em 12 dos 15 países pesquisados. Na lista das nações que registraram queda nesse quesito junto com o Brasil, estão a França e a Alemanha. Apesar disso, o Brasil ainda é o terceiro colocado no ranking.

Para chegar ao índice, são feitas perguntas comportamentais sobre como as pessoas se planejam para ter renda quando deixarem de trabalhar.

Na avaliação de Leandro Palmeira, superintendente de Projetos Estratégicos do Grupo Mongeral Aegon, a queda no resultado brasileiro se deve à incerteza do momento político – por conta das crises – e econômico, já que a instabilidade persiste. Trata-se, também, o aspecto previdenciário, por conta da tramitação da reforma das leis do setor: caso seja aprovado no Congresso Nacional, o texto endurecerá as regras para as aposentadorias dos brasileiros.

“Como o brasileiro acredita que quase metade da sua renda na aposentadoria virá do INSS, é natural que mudanças nas regras atuais venham a afetar a percepção sobre o preparo para este momento da vida”, comenta Palmeira.

Com isso, ele alega que é preciso que o brasileiro, além de se planejar, seja realmente efetivo com suas ações de poupar dinheiro pensando na aposentadoria. Segundo o executivo, a boa colocação do brasileiro se deve muito à consciência de planejar o futuro, porém entre a intenção e o fazer, ainda há muitos degraus.

“Há uma diferença do indiano, por exemplo, que também é otimista, mas por conta do sistema de seguridade social de lá, que é muito menos generoso que o nosso, tem ações para guardar o dinheiro e se precaver”, explicou.

Idade

De acordo com a pesquisa, os brasileiros pretendem se aposentar aos 60 anos. A idade é menor que a idade mínima proposta pelo governo com a reforma da Previdência – 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Serão necessários ainda 25 anos de contribuições.

Palmira afirma que, caso o texto passe pelo Congresso, a confiança do brasileiro com sua aposentadoria tende a cair. “No entanto, é um momento muito difícil de prever o que realmente vai acontecer nos próximos meses e anos no país”, concluiu.

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