Mundo Em visita à CIA, Trump diz estar “em guerra” com a mídia
Por Redação O Sul | 21 de janeiro de 2017
“Como vocês sabem, eu estou em guerra com a mídia. Eles estão entre os seres humanos mais desonestos na Terra”, disse Trump.
Segundo o presidente, apesar das estimativas apresentadas pela imprensa, e pelas imagens de espaços vazios no National Mall, em Washington, a multidão teria se estendido do Congresso até o Washington Monument, que fica no meio do Mall.
“Parecia ser 1,5 milhão de pessoas”, disse. O número real foi bem abaixo dos 900 mil esperados na véspera.
Trump também citou nominalmente o setorista da Casa Branca pela “Time” que havia escrito que o busto de Martin Luther King havia sido retirado do Salão Oval por Trump. O jornalista já havia se desculpado pela informação errada nas redes sociais.
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Após críticas à inteligência, que afirmou ter provas de que o governo russo ordenou ações de ciberespionagem durante a campanha para ajudar Trump, o novo presidente estendeu a mão aos funcionários da CIA.
“Estou com vocês 1.000% (…) Eu amo vocês, eu respeito vocês. Não há ninguém que eu respeite mais”, disse. “Vocês vão receber tanto apoio que talvez vão até dizer: ‘Por favor, não nos dê tanto apoio’.”
Ele afirmou que confia que a inteligência americana fará um trabalho “fenomenal” e que o ajudará a “erradicar da face da terra” o “terrorismo radical islâmico”. “Nós temos que eliminar o ISIS [como é chamado o Estado Islâmico]. Não temos opção”, afirmou.
Trump ainda fez da visita um momento para criticar os democratas, que têm dificultado a aprovação do nome de seu indicado para assumir a agência – Mike Pompeo. “Todo mundo o respeita… Vocês receberão uma estrela.”
No âmbito das piadas, Trump criticou o arquitetura do prédio da CIA, em especial as colunas em estilo romano: “Vamos mandar essas colunas de volta para Roma”. O presidente, que tem 70 anos e é o mais velho da história dos EUA, também disse à plateia que se sente jovem, “com 35, 39 anos” e afirmou, com ironia, que “provavelmente” todos ali haviam votado nele. “Mas não vou pedir para que vocês levantem a mão.”
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