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Esporte Emerson Fittipaldi nega crise financeira e disse que vai pagar todos os seus credores

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Emerson Fittipaldi e o neto Pietro, anunciado como piloto de testes da equipe Haas. (Foto: Reprodução/Instagram)

Bicampeão mundial de Fórmula 1, em 1972 e 1974, Emerson Fittipaldi mais uma vez voltou a ser notícia por causa de problemas financeiros. O ex-piloto teve as suas contas e da empresa EF Marketing e Comunicação, ligada a ele, bloqueadas pela Justiça, em razão de uma dívida com o Banco do Brasil, mas não foi encontrado valor algum em nenhuma das contas.

O Estado conversou com Emerson Fittipaldi para ele explicar o que está acontecendo. “Já estava tudo resolvido. Estou me recuperando. Fizeram isso para dar uma notícia ruim e eu não estou nem aí. Isso já está acontecendo há algum tempo. Estou me recuperando e, se Deus quiser, tenho patrimônio para pagar todo mundo. Estamos lutando para se recuperar”, contou o ex-piloto, durante evento realizado em Mônaco, para a entrega do prêmio Laureus.

Emerson Fittipaldi contou que o motivo de ter “quebrado” foi ter confiado na economia do País e fazer uma aposta errada. “Acreditei no ‘Brasilzinho’. Investi muito em usina de etanol, que era o plano do governo Lula e Dilma, e quebraram todo mundo. O que eles fizeram? Usaram a Petrobras com a gasolina e deixaram o programa de etanol de fora, algo que seria a solução do interior do Brasil”, reclamou.

O desabafo econômico do bicampeão mundial foi além. “Quantas usinas poderiam estar gerando empregos? Minhas usinas, no Mato Grosso do Sul, iriam dar 4.500 empregos diretos, em uma cidade pequena. Iria sustentar a cidade, praticamente. Tivemos que abandonar o projeto”, contou o ex-piloto.

Emerson Fittipaldi foi processado pelo Banco do Brasil em 2014 por uma dívida no valor de R$ 195.595,73 para financiamento rural. Entretanto, ele não chegou a pagar nenhuma das parcelas e o caso foi para a Justiça.

Investimento no pré-sal gerou dívidas

Em novembro do ano passado, Emerson Fittipaldi admitiu seus problemas financeiros e disse que está se recuperando lentamente.

De acordo com bicampeão mundial de Fórmula 1, as dívidas começaram a aumentar em 2007, quando investiu em uma usina de etanol que quebrou após a mudança de política do governo federal, que passou a investir na exploração do ‘pré-sal’.

Fittipaldi decidiu abrir uma usina de etanol no interior do Mato Grosso do Sul há 11 anos. A usina não chegou a ser construída, mas ele elaborou o projeto e comprou as terras. O investimento saiu caro e, apenas nesse processo, teve um prejuízo de R$ 7 milhões.

“Nunca expliquei, mas começou porque eu perdi dinheiro com uma usina. Porque o projeto do governo era incentivar o etanol. Aí, quando apareceu o pré-sal, a Petrobrás e o governo queriam ganhar muito mais dinheiro. Quebraram todos os usineiros e eu junto. Foi aí que entrei em banco e foi a história”, disse Fittipaldi, em novembro de 2018.

Ele também investiu em produção de laranjas e trouxe a prova automobilística “6 Horas de São Paulo” para a capital paulista. Mas nada deu certo. Em entrevista à TV Globo, ele já declarou que as dívidas chegaram a R$ 25 milhões.

Por conta dos problemas judiciais, Emerson Fittipaldi teve penhorados até objetos de valor pessoal como troféus que conquistou como piloto e carros que usou em competições importantes do automobilismo.

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