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Brasil Empreiteiro da OAS rebate defesa de Lula e diz que o ex-presidente é o dono do triplex

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Defesa de Leo Pinheiro também quer acesso às mensagens da Vaza Jato. (Foto: Reprodução)

Em alegações finais na ação penal do tríplex, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, reafirmou, nesta terça-feira (20), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o real proprietário do apartamento do Guarujá. A defesa sustenta que Pinheiro foi orientado a manter o imóvel em nome da OAS para encobrir identidade do real proprietário, que seria o ex-presidente.

“O triplex nunca foi posto à venda porque já tinha um dono e que as reformas foram executadas seguindo orientações dos reais proprietários do imóvel, o ex-presidente Lula e sua esposa”, escreveram os advogados José Luis Oliveira Lima, Rodrigo Dall’Acqua e Carolina Piovesan.

Pela manhã, Cristiano Zanin Martins, responsável pela defesa de Lula, pediu absolvição do petista em coletiva à imprensa, em São Paulo. Zanin argumenta que a OAS Empreendimentos deu o imóvel em garantia a recursos tomados de um fundo da Caixa e que, portanto, o apartamento pertence à empresa, não a Lula. O tríplex foi alienado (dado em garantia) em 2010 e mantido vinculado ao fundo da Caixa também nos aditamentos contratuais.

Como compensação por ter confessado ao juiz Sergio Moro que Lula seria o dono do imóvel, Léo Pinheiro, que também é réu no processo, pediu redução de dois terços de sua pena com cumprimento em regime aberto. Embora o empresário não tenha formalizado acordo de delação premiada, os advogados ressaltam que o empreiteiro merece o benefício por ter colaborado com a Justiça. Na ação, o ex-presidente da OAS é acusado pela Força-Tarefa de ter pago propina de R$ 2, 7 milhões ao petista por meio de reformas e melhorias no tríplex.

“Em confronto com a efetiva colaboração prestada por Léo Pinheiro, verifica-se que tal redução deve se dar no grau máximo de dois terços e com a fixação de cumprimento de pena no regime aberto. Por todo o exposto, demonstrado que o acusado Léo Pinheiro prestou efetiva colaboração sobre os fatos imputados na presente ação penal, admitiu práticas ilícitas, inovou na instrução probatória e relatou inúmeros fatos relevantes, requer-se que lhe sejam aplicados no grau máximo os benefícios decorrentes desta colaboração previstos na legislação pátria”.

A defesa de Léo Pinheiro disse ainda que o projeto de reforma do tríplex foi aprovado na residência do ex-presidente em São Bernardo do Campo. Esclareceu ainda que o triplex, bem mais caro que o apartamento efetivamente adquirido, não seria um presente. Segundo os advogados, os valores gastos pela OAS eram contabilizados e descontados da propina devida pela empresa ao Partido dos Trabalhadores (PT) em obras da Petrobras, tudo com a anuência do seu “maior líder partidário”. Os advogados do empresário ainda apontam contradições na versão apresentada por Lula em seu interrogatório em Curitiba, no início do mês passado. (Gustavo Schmitt e Dimitrius Dantas/AG)

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