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Brasil Empresa do presidente do Senado é alvo de operação da Polícia Federal

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Eunício Oliveira foi internado após sofrer um desmaio em casa (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Maior empresa de transporte e vigilância de valores do País, a Confederal, do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é um dos alvos da etapa deflagrada nesta terça-feira (21) da Operação Lava-Jato, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do presidente da companhia, Ricardo Augusto, e na sede da empresa em Brasília.

As ações desta manhã alcançam pessoas ligadas a quatro senadores: além de Eunício, Renan Calheiros (PMDB-AL), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Humberto Costa (PT-PE). Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Brasília, Recife, Salvador, Maceió e Rio.

Em delação premiada, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou que a construtora pagou R$ 7 milhões a pardeplorares para garantir a aprovação de uma medida de interesse do grupo.

Um dos beneficiários, segundo ele, é o atual presidente do Senado, chamado pelo apelido de “Índio” nas planilhas da Odebrecht. Eunício tem patrimônio declarado de R$ 99 milhões. O senador alega que está afastado da gestão das empresas do seu grupo desde 1998, quando foi eleito deputado federal pela primeira vez.

Já em Pernambuco, o principal alvo é o empresário Mário Barbosa Beltrão, amigo do senador Humberto Costa. Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento do empresário na praia de Boa Viagem, em Recife.

Em sua delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que o senador recebeu R$ 1 milhão do esquema de corrupção na estatal para a campanha de 2010. O dinheiro, segundo ele, foi solicitado por Beltrão. Humberto e o empresário negam.

Beltrão também é apontado pelo ex-gerente da Petrobras Carlos Alberto Ferreira como arrecadador da campanha de Humberto ao governo de Pernambuco, em 2006. Segundo ele, os repasses do esquema de corrupção foram de R$ 14 milhões para o petista, por meio da Schahin Construtora e da Odebrecht. Eles também negam a acusação. (Uol)

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https://www.osul.com.br/empresa-presidente-senado-e-alvo-de-operacao-da-policia-federal/ Empresa do presidente do Senado é alvo de operação da Polícia Federal 2017-03-21
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