Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 4 de outubro de 2019
Ana Carolina Reschke abriu as portas esta semana do Baro, no bairro Bela Vista, na Capital. A casa, em ambiente que une rusticidade em suas paredes de tijolos, também ganha elegância pelos detalhes e bom gosto na decoração. A proprietária traduz o Baro como sendo uma “experiência gastronômica”. Mais do que um restaurante, a proposta é “a realização de um sonho”, passando a oferecer amplo cardápio, tendo como carro-chefe carnes com cortes especiais, assados na grelha.
Advogada e assadora, é ela que põe a mão na massa e responde pelos assados. Na inauguração do novo espaço, Ana Carolina deu um show de conhecimento e demonstração de carinho aos convidados, ao enfatizar que “esta casa não seria minha essência, a minha casa, se eu não estivesse aqui na frente da grelha”.
Enquanto apresentava o projeto do Baro, Ana Carolina ía mostrando os cortes, colocando-os para assar, apresentando os diferenciais do local, “que passa a oferecer diariamente o que tem de melhor no Rio Grande do Sul, valorizando a carne gaúcha através de diferentes cortes”. Alguns, servidos com exclusividade, como os cortes Baro e Barão, ao lado das carnes marmorizadas, assados de tiras, chouriço, entrecot, prime-rib, bem como carnes de cordeiro, com destaque para a linguiça.
A proprietária conta que aos 9 anos de idade assou o seu primeiro churrasco para os pais e não parou mais. A prática se estendeu por toda a adolescência, revelando a cada dia “que o churrasco é motivo de alegria, de festa”. Ela se diz autodidata na atividade. Nasceu em Porto Alegre mas cresceu em Carazinho, ganhando experiência nos afazeres do campo, o que contribuiu para moldar seu estilo na hora de preparar seus grelhados.
Totalmente dedicada à atividade, ela traduz o Baro como sendo “um novo conceito, de uma casa especializada em cortes nobres”. O diferencial, segundo ela, é que as carnes que passa a ofertar ao mercado são produzidas em solo gaúcho. “A proposta é valorizar a carne gaúcha. No Baro, estaremos valorizando unicamente as carnes do Rio Grande do Sul, com sua tradição”, reitera.
A casa fica com portas abertas ao meio dia e à noite, devendo, em breve, abrir para happy hours e, como adianta a sua proprietária, para outras novidades no próximo inverno, começando pelo café. São 15 torneiras de chopp no estabelecimento, compondo outro destaque. “Porto Alegre precisava de uma casa com esta quantidade de torneiras de chopp e com uma ampla e honesta carta de vinhos”.
Ana Carolina explica que o nome Baro sintetiza o homem livre. Do franco-germânico e do latim vem o título de nobreza, Barão, que era dado a comerciantes notáveis. Entusiasmada com seu empreendimento, ela diz que o Baro já nasce com muitos planos. (Clarisse Ledur)