Terça-feira, 23 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Empresas de médio porte são as que menos contratam mulheres no País

Compartilhe esta notícia:

A diferença entre os salários pagos para homens e mulheres continua grande, segundo o levantamento feito pelo IBGE. (Foto: Banco de Dados)

As empresas de médio porte são as que menos contratam mulheres no Brasil. Nesses locais, os homens ainda compõem mais de 60% dos empregados, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O quadro é mais favorável às mulheres em companhias de grande porte (com 250 empregados ou mais), em que a participação feminina chegou a 46,4% em 2015. As pequenas empresas ficam em segundo lugar em termos de participação feminina (45%). As empresas de médio porte (de 50 a 249 empregados) eram responsáveis em 2015 por 14,8% do total de assalariados do País e 12,5% do volume de remuneração pago.

O levantamento feito pelo IBGE aponta uma ligeira melhora na participação feminina no setor privado entre 2010 e 2015: o percentual de mulheres assalariadas evoluiu de 36,2% para 38,8% no período, considerando esse mercado como um todo. Na administração pública, em que a seleção é feita por concurso, elas continuaram a ser maioria. O quadro, contudo, é de estabilidade: tanto em 2010 quanto em 2015 elas compunham 58,3% dos empregados no setor.

Houve avanço por outro lado nas entidades sem fins lucrativos, onde as mulheres ampliaram sua participação de 53,3% para 55,8% em cinco anos, enquanto o percentual de homens caiu na mesma proporção. Uma novidade do período é que as mulheres passaram a dominar o campo das atividades profissionais, científicas e técnicas. Enquanto em 2010 elas correspondiam a 47,3% dos ocupados na área, em 2015 essa fatia subiu para 50,6%. Uma das razões para essa mudança é o melhor nível de qualificação médio das mulheres, que detêm mais diplomas de ensino superior e pós do que a população masculina, em média.

Por outro lado, a participação feminina recuou 0,8% nas atividades ligadas a eletricidade e gás – uma das áreas que apresenta os melhores níveis de remuneração – e no campo da educação, onde o percentual de mulheres caiu 1,6% entre os anos de 2010 e 2015.

Salários

A diferença entre os salários pagos para homens e mulheres continua grande, segundo o levantamento feito pelo IBGE. Em 2015, elas ganhavam o equivalente a 81% dos salários dos homens, em média (R$ 2.191,59 contra R$ 2.708,22 ). Em relação a 2014, ano de início da recessão, a população assalariada em geral sofreu uma redução salarial média de 3,2%. A queda, contudo, foi menor entre as mulheres (-2,3%) do que entre os homens (-3,5%) empregados no setor formal.

Jornada de trabalho

A diferença de carga de trabalho total entre homens e mulheres aumentou nos últimos anos. Enquanto em 2005 elas trabalhavam 6,9 horas a mais por semana do que os homens, em 2015 a diferença cresceu para 7,5 horas, segundo o IBGE .

Nesse período de dez anos, o tempo gasto por homens com atividades profissionais diminuiu quase 3 horas, e sua dedicação às tarefas domésticas continuou ocupando 10 horas da semana, em média. O tempo gasto pelas mulheres com afazeres em casa diminuiu de 26,9 horas para 24,4 horas, um movimento que pode ser explicado pelo maior acesso a eletrodomésticos. (Folhapress)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Parecer da denúncia contra Temer deve ser entregue na segunda, mas prazo pode ser alargado, diz presidente da CCJ
11,6 mil empresas foram criadas no Brasil em 2015
https://www.osul.com.br/empresas-de-medio-porte-sao-que-menos-contratam-mulheres-no-pais/ Empresas de médio porte são as que menos contratam mulheres no País 2017-07-05
Deixe seu comentário
Pode te interessar