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Geral Empresas que forneciam alimentos impróprios para consumo humano a presídios gaúchos são alvo de operação do Ministério Público

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Foram apreendidos alimentos vencidos ou sem data de validade, com insetos vivos, excrementos de insetos ou até mesmo cacos de vidro (Foto: Marjuliê Martini/MP)

O MP (Ministério Público) do Rio Grande do Sul deflagrou nesta quarta-feira (04) a Operação Mercenários para combater o fornecimento de alimentos impróprios para o consumo humano a entidades da administração pública, principalmente presídios. São cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva em Santo Ângelo, Santa Rosa, São Borja, Cacequi, Santa Maria, Chapecó (SC), Lupionópolis (PR) e Londrina (PR).

As investigações apontam que duas empresas de Santa Rosa adquiriam insumos inapropriados ao consumo humano por valores muito baixos e os repassavam para as casas prisionais. No decorrer das apurações, foram apreendidas toneladas de produtos com validade vencida, sem data de fabricação ou de validade, com insetos vivos, excrementos de insetos ou até mesmo cacos de vidro. A conservação e o transporte também eram realizados irregularmente.

Indícios apontam que, ao serem realizados testes de qualidade durante as licitações ou no decorrer da execução de contratos de fornecimento de alimentos para órgãos públicos, as empresas investigadas apresentavam alimentos compatíveis com aqueles exigidos, porém, ao fornecerem a comida, entregavam produtos inapropriados ao consumo humano.

Até o momento, foi apurado que os destinatários finais de alimentos inapropriados fornecidos pelas empresas investigadas foram o Instituto Penal de Ijuí, Instituto Penal de Santo Ângelo, Penitenciária Modulada de Ijuí, Presídio Estadual Cerro Largo, Presídio Estadual de Cruz Alta, Presídio Estadual de Santo Cristo, Presídio Estadual de São Luiz Gonzaga, Presídio Estadual de Três Passos, Presídio Estadual de Santo Ângelo, Cozinha Comunitária do Município de Ijuí e Secretaria de Assistência Social do Município de Ijuí.

Entre abril de 2013 e abril de 2016, as empresas investigadas receberam aproximadamente R$ 16,3 milhões da administração pública. A investigação foi realizada pelo Ministério Público com a colaboração da Brigada Militar.

 

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