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Por Redação O Sul | 6 de março de 2018
Os destroços do USS Lexington, um porta-aviões americano afundado durante a Segunda Guerra Mundial, foram encontrados no Mar de Coral, no Oceano Pacífico, revelou na segunda-feira (5) uma equipe de exploradores liderada pelo cofundador da Microsoft Paul Allen.
O Lexington foi encontrado no domingo (4) pelo navio de pesquisas R/V Petrel, a uma profundidade de cerca de 3 mil metros e a 800 km da costa oriental da Austrália.
A equipe tirou fotos e gravou vídeos dos destroços.
As imagens mostram o USS Lexington, um dos primeiros porta-aviões americanos, em um surpreendente estado de conservação.
O USS Lexington carregava 35 aviões a bordo quando afundou, e a equipe encontrou 11 aparelhos, incluindo um Douglas TBD-1 Devastator, 3 Douglas SBD Dauntlesses e um Grumman F4F-3 Wildcat.
É possível ver nesses aviões a insígnia da estrela de cinco pontas da Força Aérea Americana e até o desenho do Gato Felix e de quatro pequenas bandeiras japonesas na fuselagem de um aparelho, provavelmente mostrando o número de aviões inimigos abatidos.
A equipe de busca publicou ainda fotos e vídeos de partes do navio, incluindo uma placa de identificação e armas antiaéreas.
Batalha
O USS Lexington e outro porta-aviões, o USS Yorktown, lutaram contra três porta-aviões japoneses entre 4 e 8 de maio de 1942, na chamada Batalha do Mar de Coral.
O Lexington, chamado de “Lady Lex”, ficou seriamente danificado e foi deliberadamente afundado por outro navio de guerra dos Estados Unidos ao final da batalha.
Ao menos 200 tripulantes do Lexington morreram na Batalha do Mar de Coral.
O almirante Harry Harris, que dirige o Pacom (Comando do Pacífico) e cujo pai lutou a bordo do Lexington, saudou o sucesso da exploração.
“Como filho de um sobrevivente do USS Lexington, cumprimento Paul Allen e a equipe do navio de pesquisas Petrel por ter localizado ‘Lady Lex’, cerca de 76 anos após seu naufrágio na Batalha do Mar de Coral”.
“Honramos o valor e o sacrifício dos marinheiros do ‘Lady Lex’ e de todos os americanos que lutaram durante a Segunda Guerra Mundial para garantir as liberdades que conquistaram para todos nós”.
Bomba
Recentemente o Aeroporto da Cidade de Londres, situado dentro da capital inglesa, foi fechado devido à descoberta de uma bomba da Segunda Guerra Mundial no local.
Em um comunicado o dirigente do aeroporto, Robert Sinclair, disse que todos os voos haviam sido cancelados e uma zona de exclusão de cerca de 200 metros criada por precaução. Cerca de 16 mil pessoas foram afetadas.
O aeroporto já havia sido fechado temporariamente um dia antes. Situado no leste de Londres, às margens do Tâmisa, ele é usado principalmente para voos curtos e comerciais, além de pousos e decolagens de helicópteros e aviões particulares.
A bomba foi descoberta durante obras que estavam sendo realizadas perto da única pista de aterrissagem. O artefato foi retirado e encaminhado para ser desativado pela Marinha e a polícia londrina.
Milhares de bombas caíram em Londres durante a ofensiva realizada pela Luftwaffe, força aérea alemã de Hitler, entre setembro de 1940 e maio de 1941. Registros mostram que a cidade ficou cerca de 57 dias seguidos sob ataque.