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Brasil Enem 100% digital esbarra em falta de internet em escolas públicas de ensino médio

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O projeto do governo é fazer uma migração progressiva para o modelo aplicado pelo computador já a partir do ano que vem. (Foto: Divulgação)

O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta quarta-feira (03) que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) será totalmente digital até 2026. O projeto do governo é fazer uma migração progressiva para o modelo aplicado pelo computador já a partir do ano que vem, mas dados do Censo Escolar 2018 indicam que a tarefa não será simples.

Isso porque, segundo as estatísticas, uma em cada cinco escolas públicas de ensino médio no País, ou seja, quase 20%, não tem internet banda larga, e 17,9% não têm nem sequer laboratório de informática. Em relação à conexão online, 6,4% das escolas públicas da etapa não têm conexão. Mas os desafios do MEC para viabilizar o Enem digital não param por aí.

Outro acordo

Sem acordo com representantes de policiais federais, caiu o acordo para aliviar regras de aposentadoria para a categoria, policiais rodoviários e policiais legislativos. O presidente Jair Bolsonaro atuou para favorecer policiais na reforma da Previdência e líderes da Câmara chegaram a fechar um acordo nesse sentido, mas a categoria continuou insatisfeita, o que derrubou as negociações.

Assim, a nova versão da proposta não suaviza regras para policiais federais, policiais rodoviários federais nem policiais legislativos. Presidente da ADPF (associação nacional dos delegados da polícia federal), Edvandir Paiva, disse que a proposta feita pelo governo “não resolve o nosso problema”. Policiais continuam pressionando por regras de transição mais suaves para quem já está na ativa.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), participou das tratativas que visavam buscar uma solução para a questão levantada por Bolsonaro sobre os policiais. No início da noite desta quarta-feira, Maia anunciou que o acordo não foi concretizado.

“A idade mínima de 55 anos não era nosso principal problema. O governo está tentando vender que apresenta um novo texto melhor para a categoria, mas na verdade não melhorou nada”, disse Paiva. A proposta original, enviada pelo governo em fevereiro, criava uma idade mínima de 55 anos para homens e mulheres policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais legislativos.

Os policiais querem que quem está perto de se aposentar tenha que trabalhar 17% a mais do período que falta para cumprir o tempo mínimo de contribuição. Esse é o mesmo “pedágio” previsto para Forças Armadas, policiais militares e bombeiros dos estados. Após negociações com líderes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-RJ), o governo propôs um “pedágio” de 100%.

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