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Armando Burd Enfrentamento inadiável

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Câmara dos Deputados dá celeridade ao projeto de lei que estabelece medidas contra a corrupção, demais crimes que atingem o patrimônio e o combate ao enriquecimento ilícito de agentes públicos.
O ponto de partida foi a mobilização de integrantes do Ministério Público Federal que colheram mais de 2 milhões de assinaturas de apoio em todo o País.

FORMA DE ESCAPAR
Trecho da justificativa do projeto contra a corrupção: “O principal gargalo para a eficiência da justiça criminal e o enfrentamento à corrupção é o anacrônico sistema recursal brasileiro. Tal como reconhecido pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, na entrevista ao jornal O Estado de São Paulo a 22 de dezembro de 2010, o Brasil é o único país do mundo que tem na verdade quatro instâncias recursais”.

TESOURA VAI CORTAR
Fato inédito: a Câmara dos Deputados, que voou muito ao provocar despesas, caiu das nuvens. Por meio de sua Consultoria de Orçamento, concluiu: “A Proposta de Emenda Constitucional 241, que pretende limitar o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior, é insuficiente do ponto de vista fiscal e deve ser acompanhada de reformas, como da Previdência, trabalhista e administrativa, e medidas destinadas ao controle das despesas obrigatórias.”

DESEQUILÍBRIO
Os líderes do crime organizado sabem como e onde avançar. Hoje, dominam redutos da região metropolitana de Porto Alegre. A reação tardia do Estado, se vier, exigirá esforço redobrado.

COFRE FECHADO
Financiador de fachada foi a fórmula cogitada por muitos empresários quando a legislação eleitoral restringiu as contribuições de campanha a pessoas físicas. Ao saberem que a fiscalização será feita com lupa por partidos e pelo Ministério Públicos Eleitoral, a maioria aceitou a recomendação e abandonou a ideia.

PARA BLOQUEAR
Os comitês eleitorais usam zíper para que não sejam vazadas estratégias. Os que obtiverem êxito precisarão homenagear Whitcomb Judson, seu inventor há mais de 100 anos.

COMEÇO
A 24 de agosto do ano passado, a presidente Dilma fez mea-culpa, admitindo não ter percebido que a crise era muito maior do que esperava. A declaração foi feita a jornalistas após o vice Michel Temer avisar que deixaria a articulação política do governo em razão do ambiente de “intrigas e fofocas”.

RÁPIDAS
* No Rio Grande do Sul, concorrerão 1 mil e 248 candidatos a prefeito; 1 mil e 54 a vice; e 25 mil e 962 às câmaras municipais.
* A Prefeitura de Capão da Canoa será disputada por Amauri Germano (PTB), Ledorino Brogni (PDT) e Volmir dos Santos (PSDC).
* Ciro Gomes, conhecido como rei dos impropérios, gira cada vez mais a metralhadora.
* Carlos Imperial dizia: “A vaia é o aplauso dos que não gostaram.”
* Em campanhas eleitorais, há comportamentos condenáveis: não falam, espalham; não divulgam, denunciam.
* Macbeth na tragédia de Shakespeare: “Se a sorte me quer rei, há de me coroar sem que eu me mexa”. A cada eleição alguns repetem a frase.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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