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Mundo “Enquanto houver navios no mar, há esperança na Argentina”, disse um capitão de fragata brasileiro

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ARA San Juan, antes de zarpar. (Foto: Reprodução)

Segundo Luis Antonio Cerutti, capitão de fragata brasileiro, o pior cenário é a incerteza de não encontrar o submarino. “Não podemos precisar sobre o limite de oxigênio, porque não sabemos o momento da última renovação, nem o horário em que o submarino mergulhou”, afirmou Cerutti.

Conforme o capitão, de qualquer maneira, dentro de qualquer submarino há outros dispositivos para renovar o ar atmosférico de bordo: pode-se injetar mais oxigênio na atmosfera, assim como reter o gás carbônico, ou seja, são dispositivos que prolongam esse tempo. Mas com as informações que existem fica muito difícil fazer uma previsão.

O marinheiro lembra que todo submarino é um navio de guerra, e todos os seus tripulantes são militares preparados e qualificados para estar a bordo em situações de emergência. “Por exemplo, se ele estiver mergulhado sem energia, pode reduzir ao máximo a circulação a bordo, reduzir gastos de água e alimentos, então há uma série de procedimentos para manter uma atmosfera saudável aos tripulantes”, disse o capitão.

Esse tipo de procedimento é cumprido também pela Marinha brasileira. Há um procedimento que deve ser cumprido, e a Marinha conta com protocolos de emergência para momentos como esse, que em primeira análise parece ser drástico, conforme Cerutti. “Além disso, temos muita troca de informações entre as marinhas do mundo, principalmente no que diz respeito a submarinos, em fóruns internacionais. É uma prática comum. Por último, vale lembrar que temos navios de guerra robustos preparados para essas situações”, completou.

Esta, no entanto, é a primeira situação real desta dimensão em que a Marinha brasileira atua. No momento, três navios brasileiros contribuem para as buscas, dois já no local e um terceiro a caminho. “E é importante salientar que, enquanto houver navios no mar, é preciso haver esperança”, finalizou.

Alarme falso

A Marinha da Argentina descartou mais um ‘alarme falso’ que poderia apontar a localização do ARA San Juan, submarino tripulado por 44 militares e que desde a última quarta-feira perdeu o contato com as bases de controle do continente. Uma nova peça encontrada, assim como uma suposta “mancha de calor” situada a 70 metros de profundidade nas áreas de busca, “não apresentaram resultados favoráveis” sobre o paradeiro da embarcação, informaram em comunicado os militares nesta quarta-feira.

“Não há rastros, nenhum tipo de contato detectado, nem indícios”, declarou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, sobre o submarino no Atlântico. O militar destacou o fato de, caso o submarino esteja submerso desde seu desaparecimento há sete dias, “estamos em uma fase crítica de oxigênio”.

Caso a embarcação esteja sem condições de emergir, o estoque de oxigênio disponível seria suficiente para manter a tripulação viva por até sete dias — nesta hipótese, não restaria mais oxigênio para os tripulantes, entre eles, a primeira oficial submarinista da América do Sul. Agravando ainda mais a situação, a Marinha argentina previa que as condições meteorológicas iriam “piorar” nesta quinta-feira.

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