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Brasil Entenda como podem ter sido vazadas as conversas entre Sérgio Moro e o procurador Dallagnol

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O Telegram não criptografa conversas de ponta a ponta por padrão, apenas nos chamados chats secretos. (Foto: Reprodução)

No domingo (09), o site The Intercept Brasil fez uma série de três reportagens com o conteúdo de conversas entre o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol sobre a Operação Lava-Jato. As mensagens foram vazadas do aplicativo Telegram.

O conteúdo utilizado pelas reportagens seria só uma parte das informações enviadas para o site por uma pessoa de fora e envolve um chat particular e três grupos, com todos tendo em comum a presença de Dallagnol – possível dono da conta por onde as mensagens foram vazadas.

O Telegram não criptografa conversas de ponta a ponta por padrão, apenas nos chamados chats secretos, onde os arquivos ficam salvos somente no dispositivo usado e, uma vez apagados por uma das partes, a outra não tem mais acesso.

Isso acontece porque o serviço tem como premissa a independência do celular, ou seja, mesmo longe do aparelho é possível ficar conectado ao Telegram no desktop e ter acesso às conversas antigas. Além disso, para fazer login é necessário apenas um código enviado por SMS.

A teoria mais lógica para o acesso às informações vazadas, até agora, é a de que alguém roubou a linha de celular de Dallagnol, conseguiu o código verificador e teve acesso a todas as conversas gravadas na nuvem – o The Intercept tem arquivos de mensagens trocadas entre 2015 e 2017.

Provavelmente, quem vazou as mensagens precisou apenas fazer um acesso à conta do procurador, baixar os arquivos e enviá-los para o site. Isso foi feito há um tempo e não tem ligação com a recente invasão ao celular de Moro.

Questionado em sua conta no Twitter se soube do vazamento no Brasil, o Telegram defendeu a tese de que o caso, possivelmente, é fruto do uso de malware ou do roubo do código de verificação.

“Provavelmente, um dispositivo foi hackeado por meio de um malware ou uma conta que não usa senha teve o código de login sequestrado”, escreveu a companhia. “Nós recomendamos o uso de senhas com verificação em duas etapas para qualquer um que suspeite de sua operadora ou do governo”, complementou.

Existem formas de evitar o roubo de dados, e a mais segura delas é o uso do chat secreto – apenas um dos participantes da conversa poderia vazar informações neste caso.

Além disso, o aplicativo, assim como o WhatsApp, permite o acionamento da verificação em duas etapas, exigindo uma senha adicional além do código enviado por SMS para acessar a conta. As informações são do TecMundo.

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