Sábado, 20 de abril de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Entenda por que o oceano Atlântico está enfrentando três furacões ao mesmo tempo

Compartilhe esta notícia:

Foto mostra destruição no aeroporto internacional Princesa Juliana, em St. Martin. (Foto: Reprodução/Twitter)

O furacão Irma que passava pelo Caribe nesta quarta-feira (6), com ventos de 295 km/h destruindo casas e inundando pequenas ilhas ao longo do Caribe, em direção a Porto Rico, Cuba e Hispaniola e um possível golpe direto no Sul da Flórida densamente povoado. Mas o Irma não está sozinho: mais dois furcaões – Jose e Katia – se formaram no oceano Atlântico nesta quarta. É a primeira vez em sete anos que esse fenômeno ocorre simultaneamente na região. O Irma já deixou mortos em sua passagem pelo Caribe.

Irma é uma tempestade clássica de Cabo Verde, que começa em torno das ilhas ao largo da costa Oeste da África. Alguns dos maiores furacões começam como sopros de ar instável, ganhando força sobre o Atlântico. Outra tempestade, Jose, segue os passos de Irma. Algumas dessas tempestades desaparecem devido a condições climáticas. Outras ainda se deslocam inofensivamente para o Norte no meio do Atlântico e são chamadas de “tempestades de peixe”. As tempestades também se formam no Golfo do México, como Katia, que se transformou em furacão nesta quarta.

A temporada de furacões começa em 1º de junho e termina em 30 de novembro. Normalmente, isso ocorre porque a água está mais quente, combinada a outras condições climáticas favoráveis à formação de tempestades. Os furacões “precisam” de água com pelo menos 26 graus Celsius. A temporada se torna mais intensa de meados de agosto a outubro, com o pico normalmente por volta dos dias 10 ou 11 de setembro.

Uma estação média produz 12 tempestades “batizadas”, de acordo com o National Weather Service. Katia já é o 11º nesta temporada. As tempestades recebem nomes quando os ventos atingem mais de 60km/h. Uma estação média produz seis furacões, e três deles se tornam maiores, com ventos de mais de 170km/h. Até agora, há seis furacões: Franklin, Gert, Harvey, Irma, Jose e Katia.

Meteorologistas preveem um ano intenso? Sim. Em maio, o serviço meteorológico previu uma probabilidade de 70% de ocorrerem de 11 a 17 “tempestades batizadas” em 2017, com 5 a 9 tornando-se furacões. Eles previram 2 a 4 grandes furacões. No início de agosto, a previsão foi revista para 60% de chances de 14 a 19 tempestades nomeadas, 5 a 9 furacões e 2 a 5 furacões principais.

Por que o Irma é tão forte? Os furacões usam água quente como combustível. Irma se formou sobre uma água que está de 0,7 a 1 grau Celsius mais quente do que o normal. E essa água morna se torna mais profunda do que o habitual. Os ventos de alta altitude, que podem combater ou até mesmo dissolver as tempestades, não estão fortes. Os ventos do Irma, a 295 km/h, estabeleceram um recorde para a região.

Em todo o Atlântico, Caribe e Golfo do México, apenas o furacão Allen, em 1980, foi mais forte com ventos de 305 km/h.

O Irma é incomum? Esta é apenas a segunda vez – levando em conta que o rastreamento por satélite começou há cerca de 40 anos – que um furacão manteve ventos de 295 km/h por mais de 24 horas. (AP)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Conversa na Câmara mostra troca de apoio por emendas
Escândalos afetam pouco o potencial eleitoral de Lula, que parece ainda ter chances de voltar à presidência da República
https://www.osul.com.br/entenda-por-que-o-oceano-atlantico-esta-enfrentando-tres-furacoes-ao-mesmo-tempo/ Entenda por que o oceano Atlântico está enfrentando três furacões ao mesmo tempo 2017-09-06
Deixe seu comentário
Pode te interessar