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Armando Burd ENTRE CHUVAS E TROVOADAS

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Ministro Nardes deu argumento ao governo.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Será uma quarta-feira longa e tensa. O Tribunal de Contas da União vota hoje o caso das pedaladas fiscais, que poderá resultar no pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O governo reage, atacando o ministro Augusto Nardes, que errou ao antecipar seu voto contrário às explicações do Executivo. Assessores do Planalto foram ao passado para alegar que Nardes começou a carreira política no PDS, sucessor da Arena. Pouco convincente. Depois que o presidente Lula apareceu em fotos estendendo a mão a Paulo Maluf  durante a campanha eleitoral à Prefeitura de São Paulo, nada mais é condenável.

Também hoje serão apreciados no Congresso vetos presidenciais a projetos que podem estourar o orçamento e derrubar o ajuste fiscal. A votação deveria ocorrer ontem, mas faltou quórum. Foram 61 deputados federais a menos do que o mínimo necessário. A conferência é negativa para o governo: deixaram de comparecer 13 parlamentares do PT, 31 do PMDB e 15 do PDT. Não é o melhor momento para expor tanta fragilidade, misturando insatisfações remanescentes e falta de articulação.

Do Tribunal Superior Eleitoral veio outro míssil: ontem à noite, por cinco votos e dois, os ministros reabriram ação contra a campanha de Dilma e Michel.

O dia amargo para o governo se completou com o anúncio de que a inflação se mostra rigorosa com os mais pobres. O Índice de Preços ao Consumidor, apurado pela Fundação Getúlio Vargas entre famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos, registrou alta de 0,48 por cento em setembro, acumulando taxa de 10,40 por cento nos últimos 12 meses. O rompimento da barreira de dois dígitos servirá de munição adicional para a oposição.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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