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Geral Enviado dos EUA para a coalizão contra o Estado Islâmico renuncia

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McGurk previa deixar o cargo em fevereiro do ano que vem, mas comunicou ao Departamento de Estado que desejava adiantar a sua saída. (Foto: Reprodução)

O enviado especial dos Estados Unidos para a coalizão contra o EI (Estado Islâmico), Brett McGurk, apresentou o seu pedido de demissão em protesto pela decisão da Casa Branca de retirar as tropas americanas da Síria, informaram as redes de TV norte-americanas “CNN” e “CBS” neste sábado (22).

McGurk previa deixar o cargo em fevereiro do ano que vem, mas comunicou ao Departamento de Estado que desejava adiantar a sua saída, de acordo com a emissora.

A renúncia de McGurk ocorre depois da do general James Mattis da função de secretário de Defesa dos Estados Unidos anunciada esta semana, depois que Trump ordenou a retirada parcial de tropas da Síria.

General

O general James Mattis apresentou uma carta para Donald Trump, ele escreveu: “Porque você tem o direito de ter um secretário de Defesa com opiniões mais alinhadas às suas, acredito que o correto para mim é sair do meu cargo”.

Uma das opiniões que James Mattis manifestou foi sobre a importância de respeitar os aliados internacionais: “Eu acredito que a nossa força como nação é inseparável da força das nossas alianças e parcerias”.

Na quarta-feira (19), Donald Trump anunciou que o grupo terrorista Estado Islâmico foi derrotado na Síria, e que os militares americanos baseados lá já estão voltando para casa.

Mattis, general veterano que liderou tropas no Iraque e no Afeganistão, considera que a missão na Síria não acabou. Os terroristas estão enfraquecidos, são uma fração do que já foram, mas continuam lá. Lá também estão ainda lutando os aliados dos Estados Unidos nessa guerra.

Não foi só o secretário de Defesa quem discordou da retirada das tropas. Outras autoridades do Pentágono, políticos da oposição e do mesmo partido de Trump e aliados na guerra temem que os terroristas ganhem força de novo e que a Rússia e o Irã aproveitem para aumentar sua influência no Oriente Médio.

A imprensa americana afirma que o presidente ainda decidiu reduzir pela metade a presença militar no Afeganistão.

Lei orçamentária

Donald Trump também resolveu bater de frente com aliados e opositores em outro assunto. À meia-noite de sexta-feira (21), acabou o orçamento para uma parte do governo federal. O Congresso precisa aprovar uma nova lei orçamentária e Trump, assinar. Senão, sem dinheiro, serviços não-essenciais podem parar. Mas Trump não abre mão de uma exigência: quer US$ 5 bilhões para construir o muro na fronteira com o México.

Há dez dias, Trump disse que teria orgulho de provocar a paralisação do próprio governo por uma questão de segurança na fronteira. Mas, agora, o presidente insiste que a culpa vai ser da oposição democrata, que se recusa a liberar verba para o muro.

A paralisação poderia deixar os servidores sem receber, suspender o atendimento ao público em várias agências federais e fechar parques nacionais, como a Estátua da Liberdade, em Nova York.

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