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Mundo Equador declara estado de exceção após terremoto matar ao menos 235

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Prédios comerciais e casas ficaram destruídos depois do terremoto de magnitude 7,8 na noite de sábado. (foto: reprodução)

Pelo menos 235 pessoas morreram e 1.557 ficaram feridas até o momento devido ao terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o litoral do Equador na noite de sábado (16), o maior a atingir o país sul-americano desde 1979.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o abalo sísmico ocorreu no mar, a 22 km de Muisne (a 394 km da capital Quito), na província de Esmeraldas, às 18h58 locais (20h58 em Brasília), a 19,2 km de profundidade. O alerta de tsunami decorrente do tremor foi suspenso três horas depois.

O tremor causou destruição nas províncias de Esmeraldas, Santa Elena, Manabí, Los Rios e Guayas, incluindo a maior cidade equatoriana, Guayaquil. Houve pequenos danos em Quito, a 2.800 metros de altitude, mas sem vítimas.

A mais afetada foi a cidade turística de Pedernales, onde 80% das construções e da infraestrutura foram destruídos. De acordo com o ministro do Interior, José Serrano, cerca de 150 pessoas ainda estão desaparecidas nos escombros.

Devido ao abalo sísmico, o presidente Rafael Correa decretou estado de exceção em todo o país “para garantir a ordem pública”. Ele, que estava em Roma em meio a uma turnê na Europa, está voltando neste domingo (17).

“A prioridade imediata é resgatar as pessoas dos escombros. Tudo pode ser reconstruído, mas as vidas não podem ser recuperadas, e isto é o que mais nos machuca”, disse no Twitter, pouco antes de deixar a capital italiana.

Com a falta de Correa, o vice-presidente Jorge Glas viajou durante a manhã a Pedernales e às cidades de Portoviejo e Manta, cujo aeroporto teve a torre de controle e o terminal de passageiros destruídos.

Segundo Glas, houve 189 réplicas desde o primeiro tremor, a maioria delas na região do epicentro. O governo liberou US$ 600 milhões (R$ 2,1 bilhões) de empréstimos internacionais para a reconstrução das cidades.

RESGATE

Nas ruas de Pedernales, moradores usam ferramentas e pequenas máquinas, como tratores, para remover escombros em busca de desaparecidos. Muitos dos moradores passaram a noite nas ruas com medo de novos desabamentos.

“Foi horrível, parecia que isso era destruído como um castelo de cartas. Orei e fiquei de joelhos para pedir a Deus que me protegesse”, disse à agência de notícias Reuters Galo Valle, 56, guarda de um prédio comercial que foi demolido.

Cerca de 14,5 mil membros das forças de segurança foram mobilizados para participar dos resgates, evitar saques e manter a ordem. Funcionários da Cruz Vermelha e bombeiros de todo o país chegaram em aviões a Manta.

Além da ajuda interna, os governos de Estados Unidos, Venezuela, Espanha, Chile, México, Panamá, Costa Rica e El Salvador ofereceram agentes e recursos para ajudar nas buscas por vítimas desaparecidas.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro manifestou “consternação” com o terremoto no Equador e solidarizou-se com as famílias das vítimas. O papa Francisco dedicou suas orações de domingo aos equatorianos.

O terremoto no Equador aconteceu horas depois de fortes abalos sísmicos atingirem o Japão — o último, de magnitude 7,1, deixou 41 mortos e 1.500 feridos na ilha de Kyushu, no sul do país, na madrugada de sábado (16).

Os países fazem parte do Círculo de Fogo do Pacífico, região de encontro de placas tectônicas e forte atividade sísmica e vulcânica. Mas, segundo o Serviço Geológico dos EUA, é pouco provável que os tremores estejam relacionados. (Folhapress)

 

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