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Temer tem negado, mas é apontado por seus auxiliares mais próximos como candidato à reeleição. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente Michel Temer – sem controle dos governistas – e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Pezão – sem comando das Polícias – encontraram juntos uma saída política para resolver seus maiores problemas: empurraram para seus sucessores. Temer não tem votos para aprovar a reforma da Previdência, via Proposta de Emenda à Constituição. Pezão autorizou a intervenção federal na Segurança do Estado e, legalmente, inviabiliza a tramitação da reforma no Congresso. As contas do Tesouro e a Segurança do Rio entraram num pacote bem fechado entre palacianos no Carnaval.

Recibo

Por mais que neguem, Pezão e Temer passaram recibo ao cravarem a data de 31 de dezembro como limite da intervenção. É a data em que ambos deixam o Poder.

Sintonia

Pezão garante que foi ele quem pediu a Temer a intervenção federal. Perdeu o controle da Polícia. E o presidente, esperto, viu a saída política para não se humilhar na PEC.

Além da farda

A cúpula do Exército sabe onde está o problema da Segurança no Rio. Na Polícia. A conferir se haverá coragem para cercar também as milícias, além dos traficantes.

Precedente

De sua parte, Rodrigo Maia teme o impacto eleitoral. O Rio sofreu intervenção federal na saúde na gestão do pai, César, na prefeitura. Os Maia sabem o tamanho do prejuízo.

Vá entender

Sob iminente intervenção federal, o Estado do Rio de Janeiro está entre os entes da federação que mais receberam recursos da União nos últimos quatro anos para investimentos em setores como educação, saúde e segurança. E ainda foi salvo com R$ 3 bilhões emprestados do Tesouro Nacional para pagar salários atrasados.

Preju via Sedex

Em uma semana, os Correios assistiram virar pó dois grandes centros de distribuição. No Rio de Janeiro e em Fortaleza. Um mistério. O prejuízo maior não são as instalações. São milhares de objetos que seriam entregues a destinatários. A empresa faz a contagem e avisa que aguarda as perícias para calcular os prejuízos.

Na moita

A Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho “pertence” ao Solidariedade – comandado pelo deputado Paulo Pereira da Silva. É ocupada por Carlos Cavalcante de Lacerda, dirigente do partido no Amazonas e alvo de investigação por supostas irregularidades na liberação de sindicatos.

Garantido

Por enquanto, Paulinho tem a garantia de caciques do PTB de que Cavalcante será mantido no cargo independentemente do desfecho da não-ministra Cristiane Brasil.

De cima

A Eletrobras tem usado drones em unidades de Minas Gerais para fiscalização e mapeamento. Economizou milhões em serviços outrora feitos por helicópteros alugados.

Cofre aberto

Apesar de jogar para o alto a votação da reforma da Previdência, o Governo manteve o trato com os deputados que prometeram apoio. A liberação de emendas continua num ritmo acelerado, e generoso.

Câmara x Senado

Nos nove primeiros dias de fevereiro, foram liberados R$ 7 milhões para parlamentares da Câmara. No mesmo período, apenas sete senadores receberam pouco mais de R$ 600 mil em emendas. Os números são do portal de transparência do Orçamento Federal.

Ecos da Lei

Nos 30 anos da Constituição de 1989, a American University reuniu, em Washington, representantes do direito brasileiro para falar sobre leis anticorrupção. Um dos palestrantes foi Marcus Vinicius Coêlho, ex-presidente da OAB.

Ecos da Lei 2

“Vivemos o maior período de estabilidade institucional do país. Respeitar a Constituição e aplicá-la é fundamental para o progresso sustentável do Brasil”, afirmou Marcus Vinícius.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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