Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O plenário da Assembleia Legislativa aprovou ontem o Projeto de Lei Complementar do Poder Executivo que cria o Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança (PISEG/RS), vinculado à Secretaria da Segurança Pública. O projeto foi aprovado com 42 votos favoráveis e um contrário (apenas Pedro Ruas, do PSOL, votou contra). Doze deputados estiveram ausentes na votação.
Santini coordenou a redação do projeto
A ideia original, acolhida pelo Executivo, foi do deputado Ronaldo Santini (PTB), coordenador da Frente Parlamentar de Segurança Pública. Agora, toda empresa poderá deduzir até 5% do ICMS para a aquisição de equipamentos como viaturas, armamento, munição ou câmeras de vigilância, que serão doados aos órgãos de segurança pública. A análise das prioridades para a doação será feita por um comitê composto por representantes do governo e da iniciativa privada.
Schirmer vê mais agilidade para a compra
Ao final da votação, conversei com o Secretário da Segurança Publica, Cezar Schirmer, que recebe um reforço considerável na gestão da área, conversou com o colunista. Segundo Schirmer, há uma razão para deixar para a própria empresa a aquisição dos materiais: “o setor privado compra melhor do que o poder público porque tem mais flexibilidade para negociar. Quando o Estado faz a licitação toma por base preço e qualidade. Já a iniciativa privada pode negociar com o fornecedor.
Área de inteligência identifica risco de ataques a Brasília
A área de inteligência do governo federal identificou risco de ataques terroristas nesta quarta-feira contra o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral, a Procuradoria-Geral da República, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. Por esta razão, foi autorizado o uso da Força Nacional de Segurança para que intervenha em caso de distúrbios promovidos pelos grupos que vêm sendo monitorados e que estão chegando a Brasília.
Foco seria o registro de candidatura
O objetivo destas ações violentas seria amedrontar as instituições, para que seja aceito hoje o registro da candidatura do prisioneiro Lula da Silva, enquadrado na Lei da Ficha Limpa, e cumprindo pena de 12 anos e 1 mês em regime fechado, em Curitiba. Também o governo do Distrito Federal decretou no início da noite de ontem estado de emergência.
Polícia Federal nas eleições
A Polícia Federal vai destacar 40% de seu efetivo às eleições. Segundo O Globo, quatro mil policiais ficarão de sobreaviso para atuar na repressão de crimes como caixa dois, corrupção, compra de votos e fake news. Portanto, delegados e agentes ficam proibidos de entrarem em férias até outubro.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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