Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 13 de junho de 2016
A rádio oficial do grupo extremista EI (Estado Islâmico) reivindicou nesta segunda-feira (13) o massacre em uma boate gay em Orlando (EUA), que deixou 50 mortos na madrugada de domingo (12). “Deus permitiu ao irmão Omar Mateen, um dos soldados do califado nos Estados Unidos, lançar uma ghazwa [termo islâmico para designar um ataque] em uma discoteca de sodomitas na cidade de Orlando, conseguindo matar e ferir mais de 100 deles”, afirma o boletim da Rádio Al-Bayan do EI.
O comunicado foi divulgado em inglês e árabe. O EI costuma reivindicar com rapidez atentados ocorridos no Ocidente, mesmo os realizados pelos chamados “lobos solitários”, que operam sem coordenação com células da organização.
O número de mortos faz do ato o pior ataque a tiros da história dos EUA. O último com proporções comparáveis foi o massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos. Esse é o pior atentado terrorista em solo americano depois do 11 de Setembro.
O atirador morreu durante troca de tiros com a polícia. Omar Saddiqui Mateen tinha 29 anos e era um cidadão norte-americano, filho de pais afegãos. De acordo com as autoridades, na última semana, o suspeito comprou legalmente duas armas de fogo.
O suspeito já havia sido investigado porque tinha citado possíveis ligações com terroristas a colegas de trabalho. Ele foi interrogado pelo FBI em duas ocasiões. Apesar das apurações passadas, o terrorista não estava sendo investigado atualmente. (AG)