Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 23 de maio de 2017
A polícia britânica anunciou nessa terça-feira a prisão, em Manchester, no Reino Unido, de um homem de 23 anos que estaria relacionado com o atentado que deixou 22 mortos na cidade do Noroeste da Inglaterra. O Estado Islâmico reivindicou o ataque.
A explosão, que aconteceu no fim do show da cantora americana Ariana Grande, na segunda-feira (22), deixou 59 feridos, que recebem atendimento em oito hospitais. Doze crianças estão entre as vítimas gravemente feridas.
A premiê britânica, Theresa May, afirmou, pela manhã, que a polícia acredita ter identificado o homem-bomba que detonou um artefato caseiro, mas ainda não foram divulgadas informações sobre o suspeito. Pouco depois da coletiva da premiê, o Estado Islâmico reivindicou a ação.
A primeira-ministra afirmou que o Reino Unido foi vítima de um duro ataque e que o terrorista buscava fazer uma carnificina. “Sabemos que apenas um terrorista explodiu um artefato de fabricação caseira perto de uma das saídas do local, escolhendo deliberadamente o momento e o local para provocar uma carnificina máxima”, disse May.
A Manchester Arena é um ginásio usado para shows e eventos esportivos com capacidade para 21 mil pessoas. Relatos e vídeos publicados em redes sociais mostram a correria após a explosão. Ariana disse ter ficado “despedaçada” após o ataque.
A polícia dá prosseguimento às investigações e pede para a população evitar a região da Manchester Arena. A Victoria Station ficará fechada por pelo menos 24 horas e o serviço de metrô pode ficar prejudicado no horário de pico. Nesta manhã, horário de Brasília, a polícia explodiu um material encontrado durante buscas realizadas em um distrito da cidade.
O ataque de Manchester é o mais grave ocorrido no Reino Unido desde julho de 2005, quando uma série de atentados causou a morte de 52 pessoas, entre eles quatro suicidas, e deixou 700 feridos no metrô e em um ônibus de Londres, segundo a France Presse.