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Mundo Estados Unidos proibirão viagens de americanos para a Coreia do Norte

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Proibição entrará em vigor na quinta-feira. (Foto: AFP)

Os Estados Unidos proibirão a ida de seus cidadãos à Coreia do Norte, anunciaram nesta sexta-feira (21) duas agências de viagem de Pequim (China), um mês depois da morte de um turista americano detido por Pyongyang.

A agência Young Pioneer Tours, que organizou a viagem do estudante americano detido, e a Koryo Tours, disseram ter recebido a informação de que a proibição entrará em vigor a partir de quinta-feira (27).

Essa decisão surge pouco mais de um mês depois da morte, em 13 de junho passado, de Otto Warmbier. O estudante americano havia sido repatriado em coma dias antes para os Estados Unidos, após permanecer 18 meses preso na Coreia do Norte.

Em 2016, ele foi condenado pela Justiça norte-coreana a 15 anos de trabalhos forçados por roubar um cartaz de propaganda. Segundo seus médicos, o jovem teve graves danos cerebrais causados por uma parada cardíaca. A origem de seu estado de coma profundo ainda é um mistério.

Sua morte elevou as já fortes tensões entre Washington e Pyongyang. Nesse contexto, o presidente Donald Trump denunciou um “regime brutal” e declarou estar decidido a “impedir que inocentes sofram tais tragédias”. Três americanos continuam detidos na Coreia do Norte.

Escassez de alimentos

Em meio à sua pior seca desde 2001, a Coreia do Norte enfrenta uma escassez severa de alimentos, deixando o país dependente de importações de comida em caráter emergencial, adverte um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas).

Os mais vulneráveis à fome são as crianças e os idosos, que correm um risco maior de desnutrição e morte. A situação é agravada pelo fato de a ajuda humanitária ter sido dramaticamente reduzida nos últimos anos, em parte por causa das sanções impostas à Coreia do Norte em retaliação ao seu programa armamentista – e que aumentaram o isolamento desse que é visto como o país mais recluso do mundo.

A crise atual evoca outra de maior gravidade, nos anos 1990, quando estima-se que centenas de milhares de norte-coreanos tenham morrido por conta de uma escassez alimentar de grandes proporções. A ausência de chuvas entre abril e junho tem dizimado colheitas de primeira necessidade, como arroz, milho, batatas e soja, indispensáveis para a sobrevivência de grande parte da população durante a entressafra, que vai de maio a setembro.

O braço da ONU para agricultura (FAO, na sigla em inglês) estima que as colheitas iniciais de 2017 da norte-coreana caíram mais de 30% em relação ao ano passado. Após meses de seca, as chuvas voltaram a cair em julho, mas já tarde demais para garantir o plantio dos alimentos que precisariam ser colhidos entre outubro e novembro. Isso significa também que as chuvas que caírem a partir de agora não vão resolver o problema agrícola atual e que a insegurança alimentar deve se deteriorar ainda mais nos próximos meses.

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