Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 21 de outubro de 2019
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou que o país “está em guerra” devido aos violentos protestos que ocorrem em cidades chilenas. “Estamos em guerra contra um inimigo poderoso, implacável, que não respeita nada nem ninguém, que está disposto a usar a violência e a delinquência sem qualquer limite”, declarou.
O país sul-americano enfrenta a maior revolta social das últimas décadas. O número de mortos nas manifestações, motivadas pelo aumento no preço da passagem do metrô, subiu para 11 nesta segunda-feira (21), segundo autoridades locais. No sábado (19), Piñera suspendeu o reajuste da tarifa, mas mesmo assim os protestos prosseguiram. Cerca de 1.500 pessoas já foram detidas.
Na manhã desta segunda, o metrô voltou a funcionar parcialmente em Santiago após um toque de recolher. Diversos veículos, estações de metrô e estabelecimentos comerciais foram incendiados desde sexta-feira (18) no país. O Exército está na rua para controlar os distúrbios em Santiago e em outras cidades chilenas.