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Brasil “Estou me incluindo no bolo”, diz Bolsonaro após afirmar que a classe política é o grande problema do país

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O presidente atribuiu o resultado na CCJ à atuação dos partidos de esquerda. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na manhã desta quinta-feira (23), que se inclui no “bolo” da classe política do País e lembrou que foi deputado federal por 28 anos antes de assumir a Presidência da República. A declaração foi dada durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília.

A afirmativa contrasta com a declaração dada pelo presidente na segunda-feira (20), quando disse que o Brasil é “um País maravilhoso” e que o grande problema “é a nossa classe política”. “A classe política somos todos nós, estamos no poder desde depois de Figueiredo [João, último presidente do regime militar]. Estou no bolo, estou me incluindo no bolo”, afirmou nesta quinta.

Bolsonaro também disse que não se considera o “dono” do País, mas que foi eleito para realizar mudanças almejadas pelos brasileiros. Sobre a relação conflituosa com o Congresso Nacional, o presidente destacou que não tem uma “base fixa” nas duas Casas parlamentares e frisou que o Legislativo não pode ser “encabrestado”.

“Não temos uma base fixa, estamos no caminho certo. O Parlamento é autônomo. O Congresso não pode ser encabrestado como foi em governos anteriores”, declarou. O presidente também garantiu a permanência do Major Vitor Hugo (PSL-GO) como líder do governo na Câmara dos Deputados. No fim da reunião de líderes, na terça-feira (21), o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que cortou relações pessoais com Vitor Hugo “faz tempo”, quando o líder compartilhou uma charge em que alguém ia negociar com deputados levando um saco de dinheiro.

Também no café da manhã com jornalistas, Bolsonaro afirmou que, para ele, não há problema em uma criança de 8 a 10 anos praticar tiro esportivo, desde que seja acompanhada por um responsável. O novo decreto sobre armas e munição, publicado na quarta-feira (22), estabelece idade mínima de 14 anos para praticar tiro esportivo e exige uma autorização de dois responsáveis pelo adolescente ou de um só, na ausência do outro.

O decreto anterior, porém, não previa um limite de idade. Bolsonaro disse aos jornalistas que recuou em alguns pontos para não perder todas as mudanças estabelecidas pelo primeiro decreto, já que há questionamentos na Justiça em relação à medida.

Bolsonaro também disse ser contrário à cobrança de mensalidade em universidades federais. Ele ainda foi perguntado a respeito dos planos do governo para futuras privatizações. O presidente disse que deu “sinal verde” para privatizar os Correios e garantiu que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil não serão privatizados.

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