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Armando Burd Estranha normalidade

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os delatores da Odebrecht citaram políticos de 26 dos 35 partidos, que se mantêm imóveis. Eventuais punições ocorrem por infidelidade partidária e indisciplina. Nem as condenações de Eduardo Cunha e Sérgio Cabral motivaram a abertura de processos no PMDB. O mesmo em relação a José Dirceu no PT.

Os extremos

O economista Gustavo Franco, que integrou a equipe de elaboração do Plano Real, estará amanhã em Porto Alegre. Em novembro de 2015, durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, declarou o que ainda não foi desmentido: “Dois tipos de personagem não existem no Congresso: a coletividade e o trouxa. A coletividade nunca conseguiu participar do jogo político na sua real presença numérica. Há sempre uma minoria mobilizada que vai lá sabotar a reforma e a maioria não se mexe”.

Alívio de milhões

A prioridade na Assembleia Legislativa passará a ser a aprovação do projeto de renegociação da dívida com a União. Por três anos, o Tesouro do Estado deixará de repassar 300 milhões de reais por mês a Brasília.

Empurrando com a barriga

Medida provisória permitirá o parcelamento e o alongamento das dívidas previdenciárias de estados e municípios com o Instituto Nacional de Seguridade Social. O prazo será de 200 meses para pagar. Como sempre, houve falta de responsabilidade para cumprir o que estava previsto em lei.

Formas de reagir

Pesquisa CNT/Sensus, divulgada a 26 de junho de 2007, mostrou que a corrupção era o que mais envergonhava os brasileiros, item apontado por 41 por cento dos entrevistados. Mesmo assim, as denúncias não abalaram o desempenho do presidente Lula, que teve aprovação de 64 por cento dos entrevistados e desaprovação de 29 por cento. Bem diferente da situação atual.

No alto do muro

Na Assembleia Legislativa, cresce o número de deputados independentes que fazem parte da categoria quase governistas.

Abrindo o bolso

O governo do Estado libera hoje 20 milhões de reais do orçamento para a área da saúde, cada vez mais pressionada pelo aumento da demanda.

Para substituir Janot

Amanhã, 1,3 mil procuradores da República vão votar para eleger lista tríplice de postulantes ao cargo máximo do Ministério Público Federal.

Distanciados

Os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso não sentam na mesma mesa para tomar um cafezinho.

Alto risco

Direções dos partidos começam a procurar, mas enfrentam dificuldades em localizar tesoureiros para as campanhas eleitorais do próximo ano. Os convidados rejeitam, sabendo que qualquer escorregão leva a ver o sol nascer quadrado.

Perda de receita

A Secretaria Municipal da Fazenda calcula o que perde de impostos com os sites que oferecem aluguel de apartamentos para turistas. O passo seguinte será enquadrá-los na cobrança, como ocorre com os hotéis.

Novos tempos

A velocidade da informação faz com que o jogo mude muito rapidamente e de forma incontrolável, até para os principais atores políticos.

O que precisa mudar

As duas maiores pragas no uso dos tributos são a corrupção e a ineficiência.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/estranha-normalidade/ Estranha normalidade 2017-06-26
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