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Saúde Estresse e tristeza não matam, diz a Universidade de Oxford

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Estudo realizado com 1 milhão de mulheres mostrou que estado de espírito não tem impacto nas chances de morte. (Foto: Reprodução)

Tristeza ou estresse não aumentam o risco de morte, de acordo com um estudo coordenado pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em colaboração com a ONG Cancer Research. Analisando os hábitos de mais de 1 milhão de mulheres britânicas, durante cerca de dez anos, os pesquisadores contradizem o argumento de levantamentos anteriores de que ser infeliz faz mal à saúde.

O estudo de Oxford, publicado na revista médica The Lancet, alega que iniciativas prévias confundiram causa e efeito. Análises anteriores sugeriam que o grau de felicidade das pessoas poderia ajudar a prever a duração de suas vidas – e que alterações em hormônios de estresse ou no sistema imunológico aumentam o risco de morte.

Mas o time de pesquisadores britânicos e australianos argumenta que houve falha em analisar a chamada causalidade reversa – basicamente, pessoas doentes não teriam como ficar felizes.

“Infelicidade por si só não deixa ninguém doente.”

Participantes do “Estudo do Milhão de Mulheres” tiveram de regularmente avaliar sua saúde, felicidade e níveis de estresse. Os resultados mostraram que as diferenças de estados de espírito não tiveram impacto algum nas chances de morte durante o estudo, depois de fatores como saúde e tabagismo serem levados em conta.

“Doenças deixam as pessoas infelizes, mas a infelicidade por si só não deixa ninguém doente. Não encontramos efeitos diretos da infelicidade ou do estresse na mortalidade, mesmo em um estudo de dez anos com 1 milhão de mulheres”, assinalou Bette Liu, uma das pesquisadoras que participaram do projeto.

Conveniência.

Richard Peto, coautor do trabalho, disse que fumantes “sociais” tinham o dobro de chances de morrer durante o estudo, prognóstico que cresceu para três vezes no caso do tabagismo regular. Mas que a felicidade era “irrelevante”. Peto, entretanto, alertou que o que chama de “mito” pode estar muito enraizado na percepção pública. “As pessoas ainda vão acreditar que estresse provoca ataques cardíacos. Não é verdade, mas é conveniente”, avaliou.

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