Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de janeiro de 2017
Estudantes de artes cênicas estão acusando a atriz Danielle Winits de ter lançado, em 2015, ao lado dos produtores Ana Dias e Marcelo Rocha, no Balneário Camboriú, em Santa Catarina, um workshop em que seleciona os melhores talentos nas artes dramáticas para serem levados a uma casa no Rio de Janeiro, que se chamaria Casa Winits, para o aprimoramento dos talentos.
Cada aluno foi obrigado a pagar R$ 1.650 para fazer um curso de três dias de duração. Ao final, cerca de nove pessoas foram selecionadas em 2015. Mas até agora ninguém foi chamado.
Os sócios do projeto não dão aos alunos explicações plausíveis sobre por que até hoje a Casa Winits não saiu do papel. Nenhum aluno quis revelar sua identidade com medo de retaliação. A informação é de que o início dos trabalhos deve acontecer em fevereiro, mas o local ainda não foi definido: “Talvez seja na Olegário Maciel (na Barra)”, disse uma atendente.
Segundo o código penal brasileiro, se for comprovado que os alunos foram lesados, o crime configurado é o famoso 171: estelionato, com pena prevista de um a cinco anos de prisão.
Segundo a TV Globo, a atriz não faz mais parte do casting da emissora. A assessoria de imprensa de Daniele não existe. O empresário da atriz, Rogério Naves, disse que não tem autorização para comentar ou passar qualquer informação. Pelo aplicativo Whatsapp, Dani também não responde. No nome da atriz, consta apenas uma empresa aberta: a Winits Produções Artísticas Ltda — Epp, que ela usa para emitir notas fiscais de seus trabalhos como atriz. (Leo Dias/O Dia)