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Brasil Estudantes entraram em confronto com manifestantes pró-Bolsonaro na Universidade de Brasília

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Na USP, foto polêmica também motivou protestos da comunidade acadêmica. (Foto: Reprodução/Twitter)

Nessa segunda-feira, um dia após a vitória de Jair Bolsonaro na eleição presidencial, a UnB (Universidade de Brasíli) e a USP (Universidade de São Paulo) foram cenário de manifestações políticas a favor do político do PSL. Em Brasília, apoiadores do ex-militar e estudantes entraram em confronto no ICC (Instituto Central de Ciências), conhecido como “Minhocão”.

O grupo de “bolsonaristas”, com cerca de 30 pessoas, estava em uma das entradas da UnB para o ato, convocado pelas redes sociais durante a comemoração da vitória eleitoral, no domingo. Entre eles havia alguns acadêmicos da instituição. Eles vestiam camisetas com as cores da bandeira nacional e estampadas com o rosto do futuro presidente da República, além de cartazes em apoio à “família” e frases-de-efeito, como “vamos expulsar os comunistas”.

Centenas de estudantes que não participavam da manifestação se aglomeraram na entrada do ICC e impediram o ingresso dos apoiadores de Bolsonaro, que se recusavam a deixar o campus. Chegou a ocorrer uma briga durante a troca de provocações, com chutes e socos, até que os manifestantes acabaram expulsos do edifício.

A segurança terceirizada da UnB, apoiada por apenas dois policiais militares, retirou os manifestantes do local. Eles caminharam até outro prédio do campus, onde foram isolados. Ninguém foi detido. A polícia reforçou a segurança logo após o confronto ter sido debelado. Apesar da manifestação agendada e do confronto, havia aulas em andamento na universidade.

USP

As direções das faculdades de Filosofia, Letras, Ciências Humanas, Economia e Administração da USP se posicionaram sobre a divulgação de uma foto polêmica que circulou nas redes sociais, nessa segunda-feira: três estudantes sentados em frente a uma mesa, onde foi posicionada uma placa com a frase “Está com medo, petista safada?” e “A nova era está chegando”.

O grupo vestia fantasias militares e ostentava cartazes em apoio aos presidentes Donald Trump (Estados Unidos) e Kim-Jong Un (Coreia do Norte), além de um revólver falso.

A nota repudiou as “ações de incitação à violência que estão ocorrendo dentro do ambiente da Universidade de São Paulo” e frisou que “o que pode ser pensado como brincadeira pode ser o estopim para um aumento da agressividade, ameaças e ações que intimidem, ofendam e causem reações e danos”. O texto promete punição rigorosa aos envolvidos.

Uma manifestação de alunos também repudiou a atitude do trio. A Polícia Militar acompanhou o protesto, que se dispersou sem confrontos. Um texto compartilhado por alunos no Whatsapp pedia cautela para evitar confusão e informava que os portões da USP seriam fechados para pessoas sem vínculo à universidade ao meio-dia – o que, segundo a reitoria da instituição, não ocorreu.

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