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Por Redação O Sul | 30 de junho de 2017
Os problemas de sono podem sinalizar o agravamento de tendências suicidas em adultos jovens, segundo um estudo publicado na quarta-feira (28) pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, na revista Journal of Clinical Psychiatry.
O estudo aponta que o tratamento dos problemas relacionados à falta de sono pode aliviar a tendência suicida, a segunda causa de morte entre adultos jovens no país, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
“O suicídio é o resultado trágico de doenças psiquiátricas que interagem com múltiplos fatores de riscos biológicos, psicológicos e sociais”, destacou Rebecca Bernert, professora de Psiquiatria e Ciências do Comportamento de Stanford e uma das autoras da pesquisa.
“As alterações do sono se diferenciam de outros fatores de risco porque são visíveis como um sinal de alarme, ainda que não estigmatizem e sejam altamente tratáveis”, enfatizou Rebecca. O estudo também apresenta uma importante colaboração para o tratamento desse problema, que causou a morte de 44 mil pessoas nos EUA em 2016, segundo a Fundação Americana para Prevenção do Suicídio.
A pesquisa recolheu tanto informações objetivas quanto reportadas pelos 50 participantes adultos com idades entre 18 e 23 anos e alto risco de suicídio, selecionados a partir de uma base de investigação de cerca de 5 mil estudantes universitários. (AG)