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Política “Eu defenderia Dilma novamente, mas ela não teve habilidade política e cometeu erros na economia”, disse a sua ex-ministra Kátia Abreu

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Vice na chapa de Ciro Gomes, Kátia Abreu não poupou a ex-aliada. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Em debate promovido por UOL, Folha de S. Paulo e SBT, nesta terça-feira (2), entre candidatas a vice-presidente, o PT, o presidenciável Fernando Haddad e a ex-presidente Dilma Rousseff, que tenta se eleger ao Senado por Minas Gerais, viraram alvos de Kátia Abreu e Ana Amélia, que compõem as chapas de Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), respectivamente.

Marcada por descumprir orientação do MDB, seu partido à época, e apoiar Dilma durante o processo de impeachment da petista, Kátia Abreu não poupou a ex-aliada. Apesar de reafirmar que defenderia a ex-presidente novamente, a senadora, hoje no PDT, repetiu o discurso de Ciro Gomes, ao dizer que Fernando Haddad, candidato à Presidência do PT, é tão inexperiente quanto foi Dilma como presidente.

“Todo esse período de coisas boas que aconteceram foi no governo Lula, numa situação econômica bastante diferenciada. Dilma não é Lula e nem Haddad é Lula. Dilma, uma pessoa correta, honesta, defenderia ela novamente, mas não soube articular a política e cometeu erros na economia”, observou Kátia Abreu. “Por falta dessa habilidade e dessa experiência que o Haddad também não tem e que vamos para o mesmo caminho. Esse munto cor de rosa, com o PT com tantas acusações de corrupção, nós teremos de novo um presidente na corda do ringue”, completou a vice na chapa pedetista.

Assim como tem ocorrido nos debates entre presidenciáveis, Haddad e os governos do PT têm sido alvos de ataque. Coube à vice na chapa do PT, Manuela D’Ávila, do PCdoB, rebater críticas e até tentar mudar o rumo da discussão. “Estou aqui para discutir propostas para o Brasil”, afirmou a candidata. Manuela D’Ávila citou a experiência de Haddad como ministro da educação no governo de Lula.

“Não só estamos prontos, como estamos do lado certo”, observou, que ainda rebateu crítica de Kátia Abreu sobre a gestão do petista na Prefeitura de São Paulo, de que ele “não conseguiu agradar a população”. “Haddad vencerá em São Paulo capital, apontam as pesquisas”, disse a comunista. Manuela saiu também em defesa da ex-presidente; “Dilma vencerá a eleição ao Senado em Minas Gerais contra um Aécio que se esconde e sequer concorre ao Senado, porque o povo percebeu que aquilo foi uma armação, que não houve criem de responsabilidade. Ela, honesta, foi tomado o governo por um monte de gente que destruiu o país e estão destruindo a economia”.

A também senadora Ana Amélia, do PP, chegou a classificar o governo de Dilma Rousseff de “descalabro”, e de “perdulária” a gestão do PT. “Esse é o modelo de governo perdulário do partido que joga dinheiro fora, seja pela corrupção ou pela má gestão”, ressaltou. A candidatada criticou ainda o fato de os petistas se aliarem ao senador Renan Calheiros, do MDB, nas eleições deste ano. “Foram os golpistas, mas estão abraçados”, disse Ana Amélia, referindo-se à maneira como os petistas chamavam os apoiadores, entre eles os emedebistas, do impeachment de Dilma Rousseff. Ana Amélia ainda criticou o parcelamento de salários dos servidores públicos na gestão do governador petista Fernando Pimentel, candidato a reeleição em Minas. Manuela D’Ávila rebateu dizendo que o problema ocorre também no Rio Grande do Sul, na gestão de José Ivo Sartori, do MDB, com o apoio do PP, partido da senadora.

“Eu estou lá denunciando um governo que parcela salários, e o partido dela (Ana Amélia), o PP, vota sempre a favor do governo, Então como é que é? Pode parcelar salário no Rio Grande do Sul, não pode parcelar salário em Minas”, ironizou a comunista.

tags: economia

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